sábado, julho 30, 2005

Quem vai nu?

Ninguém repara nisso?
Não é evidente?
Rei e Presidente?
Quando se encontram?!
Numa fotografia?!
Em qualquer recepção, oficial ou não?!

Nos Açores, por exemplo?
Ou em qualquer parte?

Rei e Presidente! É sempre diferente!
Um degrau os separa!
Um pormenor, cada vez maior!

O Rei nem precisa de falar, de explicar,
basta-lhe ser e estar!
E representa tudo,
de cima abaixo,
da esquerda à direita,
de trás para a frente!

E ao Presidente?!
Falta qualquer coisa!
Por mais que se esforce, não tem dimensão!
Representa a metade de um momento da Nação! ! !

Podia lá estar o nosso primeiro.
Eis a questão!
Estamos a mais e estamos a menos !
Somos duplicados,
inutilmente,
sem razão!

Ali, nos Açores,
com o dono ausente,
O Presidente,
Feitor deslocado, mostra os limites,
Coitado!
E vai repetindo,
- Sou um seu criado !

Por mais Otas que faças
Por mais Tegevês que ligues,
aqui ou ali,
A centralidade não muda.
Do que aprendi,
e sei!
Nem sequer é Madrid,
É o Rei !

A tua centralidade é atlântica
E foi construída a duras penas...


E se mesmo assim,
Não queres ver!?
A alegoria a saber:
Não é o Rei que vai nu,
És tu!

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