domingo, junho 07, 2009

Dia do juízo

Na folha branca de símbolos nem sombra de Europa! Também não vi o mar, vi apenas nevoeiro, mas entrei no jogo – o mais perto do mar é a terra e pus a minha cruz no partido da terra. Tem terra a mais, soa a santa terrinha, estou farto da virtude demonstrada por a+b, mesmo assim achei que fazia sentido votar na terra. Afinal ainda possuo um bocado de terra defronte da mesa de voto.
Despedi-me afectuosamente dos comissários de sempre, que como sempre terão pensado que eu votei no CDS, ou coisa que o valha.
Votar no CDS era de facto uma hipótese se o critério se resumisse às chamadas ‘causas fracturantes’ – aborto, casamento de homossexuais, eutanásia. Mas este seria um voto defensivo, um voto para perder por poucos, porque a derrota pela via democrática está há muito anunciada.
Se o PPM existisse, se não estivesse ao serviço de um projecto pessoal, de um rei sobresselente, eu teria votado na monarquia, único regime que garante ao mesmo tempo, a liberdade e a independência. Mas enquanto os monárquicos não tomarem conta do PPM ficamos assim, a olhar para uma folha de papel sem saber o que fazer!
É verdade, também havia a Laurinda, uma novidade, mas eu não gosto de novidades. Segui portanto o meu destino, faço parte da média europeia, votei na mediania, na mediocridade. Uma opção como outra qualquer.
O mar pode esperar… ou como dizia um amigo: - se quiseres ver o mar vai ao lago do campo grande!

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