domingo, fevereiro 27, 2011

É sempre assim…

Já sabíamos que após a queda do muro de Berlim o que iria suceder na Europa não tinha a ver com a democratização da Rússia, dos tártaros, dos mongóis, etc., de todos esses povos submetidos naquilo a que se chamou união soviética. Bem pelo contrário: o comunismo galgou o muro e instalou-se em Bruxelas, servido pelos jovens, agora adultos, ex-maoístas, ex-trotzkistas, estalinistas adocicados, todos eles reciclados, com fato cinzento, amicíssimos de milionários com vela de iate. Em suma, uma série de burocratas provincianos que vivem à grande e à francesa e vão cavando a desgraça da Europa. Dois objectivos já foram alcançados: - acarneirar a população europeia, e abrir um fosso cada vez mais profundo entre pobres e ricos, ou se quiserem, entre aqueles que podem tudo e aqueles que não podem nada.
Dito isto, resta Portugal, onde o desespero pelo TGV (que nos ligue à Europa) só é comparável à realidade cada vez mais periférica em que habitamos. Isto, depois de termos destruído (metódicamente) a centralidade com que ‘demos novos mundos ao mundo’! Destruição que tem nome, chama-se traição, e tem caras, responsáveis que andam por aí e, imagine-se, passam por heróis!
Boa imagem do nosso deserto, do espirito dependente e mendicante, é essa (aplaudida!) ‘Deolinda’ (a cacarejar) implorando que o Estado tome conta de nós, logo à saída da maternidade!
Nem Estaline (ou a revolução francesa), nos seus melhores sonhos, foram tão longe!

Saudações monárquicas

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