terça-feira, junho 07, 2011

A vaca sagrada

Uma vaca é uma vaca e pelo que sabemos precisa de um hectare para pastar e sobreviver. A vaca constituinte é mais exigente, precisa de uma área semelhante ao território nacional, precisa de dez milhões de pacóvios, e precisou de trinta e tal anos para nos levar à banca rota. Fora os ameaços!
E tudo isto para alimentar (eu diria, amamentar) uma ideia de esquerda e uns quantos espertalhões.
Os espertalhões são conhecidos, manobram os partidos do centrão, sustentam a esquerda radical, suportam uma esquerda obsoleta, para o que der e vier, e proíbem ou inviabilizam os partidos de direita, que ao mínimo gesto são imediatamente apodados de fascistas. É este o trabalho da vaca. Aliás, como alguém já salientou, Portugal tem sido governado, não pelo governo que sai das urnas, mas pelos chamados constitucionalistas e respectivo tribunal. Que de tribunal guarda apenas o nome, uma vez que são os partidos quem nomeia uma boa parte dos ‘juizes’.
Portanto e por conseguinte enquanto não tratarmos convenientemente da vaca sagrada… vamos manter a mesma religião. Religião de estado, naturalmente. Há quem goste, eu não.


Saudações monárquicas

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