quarta-feira, dezembro 24, 2014

Boas Festas

Um Bom Natal para todos, muito em especial para os fiéis companheiros de jornada que se habituaram a passar pelo Interregno! Façamos então uma trégua política para que o Príncipe verdadeiro possa nascer em Paz. 

segunda-feira, dezembro 22, 2014

O patrão estado e as suas greves!

Os países socialistas proibiam as greves com o argumento singelo de que se o estado é uma emanação dos trabalhadores e o patrão de tudo é o estado, não faz sentido fazer greves contra si próprio. Era assim na união soviética, era assim em toda a Europa de leste e deve ser assim na Coreia do Norte.

Daqui se conclui que uma greve contra o patrão estado, como por exemplo a da TAP, só pode ser analisada no contexto de uma luta (de classes!) para impor um estado socialista. Estado socialista que ainda não existe, apesar da constituição, mas segundo os seus promotores, urge estabelecer.

A esta luz, digamos, paradoxal, talvez se compreendam as greves natalícias e o desprezo dos dirigentes (inter) sindicais, quer pelos danos causados às próprias empresas, quer à economia em geral! E isto tanto vale para os transportes, como vale para a saúde ou para o ensino público.

A cereja no bolo (e a desordem geral) seria uma greve na polícia, e já agora, um golpe nas forças armadas! Impossível por enquanto. Enquanto a união europeia não autorizar… nem pagar. Só por isso.



Saudações monárquicas 

domingo, dezembro 21, 2014

A TV do regime

Num país normal a televisão que reflecte as posições do governo costuma ser a televisão pública. Quando exista. Em Portugal não é assim. Por uma questão de pudor, digamos, a RTP comporta-se como um baluarte da esquerda, nomeadamente quando esta está na oposição! Provávelmente não se apercebe disso, ou então apercebe-se e gosta!

Isto que refiro é de fácil prova como venho escrevendo há muito. Por exemplo, e a propósito de qualquer acontecimento, o tempo de antena estende-se a todos os grupos com assento parlamentar, na mesma proporção, sem atender aos resultados eleitorais. E sendo a esquerda composta por inúmeras vozes, a posição de um governo de direita acaba claramente abafada.

Curiosamente já não é assim com o futebol! Aí, a mentalidade é diferente e só se fala nos grandes clubes, naqueles que têm mais adeptos!

Enfim, são os critérios da república.


Saudações monárquicas

quarta-feira, dezembro 17, 2014

Não, não podemos!

Não podemos mudar o que quer que seja, isto é de facto muito pequeno, aqui não existe qualquer oposição, política, ideológica ou outra. Na hora da verdade aparecem todos juntinhos na fotografia! E não façam caso dessas guerras diárias, do mata e esfola, porque são afinal guerrinhas do alecrim e manjerona! Também não vale a pena terçar armas por ninguém, contra ninguém, porque amanhã descobrimos que são amicíssimos! Desde longa data! Desde o berço, talvez!

Cesse (enfim) tudo o que a musa antiga canta que outros valores mais altos se levantam. Pois é, não tinha percebido, foi o dinheiro para os estádios, dinheiro que foi esvaziando o erário público… mas que deu votos! Foram possivelmente outras trocas e benesses que desconhecemos, e são agora os direitos televisivos! O tal tratado de Tordesilhas regional que justifica tudo! Que fez as pazes entre o norte e o sul, entre Benfica e Porto! Embora seja já o fundo do tacho, ainda há muito dinheiro em jogo, e esse é um aspecto que parece não escapar a ninguém. Incluindo, segundo rezam as crónicas, ao ex-primeiro ministro disto tudo!

Acordei para a realidade, a república portuguesa só consegue viver em união nacional. Do défice, da corrupção, do branqueamento, etc. E quando acontece alguma coisa, ninguém sabe de nada, ninguém é responsável por nada, está tudo inocente. O que acaba por ser verdade.


Saudações monárquicas  

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Comissão de inquérito ao regime!

Deslumbrados com o poder inquisitorial que a lei lhes faculta, convictos de que falam em nome dos portugueses, os deputados nem se apercebem de que são eles os verdadeiros inquiridos! Mas já lá vamos. Antes do mais há que reconhecer que as comissões de inquérito seriam úteis e um serviço ao povo português se não fossem aquilo que hoje são - um pretexto para prolongar a luta partidária. É assim que assistimos no caso BES a um facto insólito: - a esquerda quer responsabilizar o Banco de Portugal e o Governo pela falência do Banco, enquanto a direita se preocupa em defender o Governo e o Banco de Portugal, responsabilizando os banqueiros pelo sucedido! Quem um dia fizer a história destes dias ficará por certo muito confuso.

Mas o que interessa aqui registar é o seguinte: - as leis quem as faz são os deputados, deputados que assim bem poderiam moderar o seu furor inquisitório, guardando alguma energia para mudar o regime que pelos vistos não funciona. Poderiam começar por eles próprios, acrescentando, por exemplo, maior legitimidade aos seus mandatos. Os portugueses não os conhecem, não os elegem directamente, em termos práticos estão ali por terem a confiança dos chefes partidários. É curto... e dá nisto.


Saudações monárquicas

quarta-feira, dezembro 10, 2014

O campeonato dos bancos falidos!

Em directo na ARTV, assistimos a um jogo entre dois buracos financeiros, BES e BESA, um cá, outro em Angola. O de cá, grande accionista da SAD do Benfica, o de lá, apregoado salvador da SAD do Sporting, e a bola girava de uma bancada para a outra sem que nenhum dos deputados ousasse interceptar a jogada!

Dir-se-á que se tratava de poucos milhões quando comparados com os biliões desaparecidos! Ainda assim não nos esqueçamos que houve muita gente, nomeadamente pequenos accionistas, que ficaram sem nada!

Mas o que se há-de fazer, o futebol é tabu em Portugal, ninguém o quer enfrentar, muito menos pôr na ordem. Pão e circo sempre foram os remédios das ditaduras. Sejam elas 'democráticas' ou não.


Saudações monárquicas  

terça-feira, dezembro 09, 2014

O medo da lógica!

Com a serenidade habitual o Duque de Bragança disse há pouco tempo na televisão uma verdade indesmentível: - os portugueses sofrem da falta de lógica! São deseducados (desde a escola) nesse sentido e quando perante todas as evidências se avizinha a conclusão inevitável, fogem e refugiam-se em argumentos mais do que pueris. No fundo não acreditam na verdade mas naquilo em que querem acreditar.
  
Eu tenho a minha opinião que isto não funciona assim por acaso. Mais, acredito, com toda a lógica, que este tipo de mentalidade interessa sobremaneira aos manipuladores de opinião que vêm sustentando o regime republicano. Veja-se por exemplo o caso da bandeira dita nacional e nas patranhas, facílimas de desmontar, que lhe andam associadas! Patranhas que atravessaram as três repúblicas que já levamos!

Toda a gente sabe e percebe que a cor verde e rubra não tem nada a ver com a esperança nem com o sangue derramado, mas sim com as cores da bandeira da carbonária, braço armado da maçonaria que ajudou a implantar a república. Mesmo assim os portugueses não querem saber disso para nada e preferem acreditar numa qualquer história da carochinha!

Sintomática também é a perspectiva geral sobre o artigo 288 da constituição que impõe o regime republicano para a eternidade! Um absurdo democrático que os portugueses aceitam como natural sem se aperceberem sequer (como bem lembrou o Senhor Dom Duarte) que isso equivale (em termos lógicos) à condenação de todos os regimes monárquicos! Nem mais nem menos que os regimes dos países mais democráticos e mais desenvolvidos da Europa! Para não falar do regime que nos fez e estruturou como povo independente!

Mas isto os portugueses não percebem ou têm medo de perceber!


Saudações monárquicas 

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Hoje é feriado!

Bom romeiro, tu que percorres os caminhos da verdade, diz-me:
A justiça está a funcionar?

- Ainda não. É certo que mudou o Procurador, agora uma mulher, é certo que a ministra da justiça quer combater a impunidade, e é verdade que o Presidente do Supremo não é o mesmo, mas ainda é cedo para a esperança! Verás isso quando os sucessivos recursos chegarem à Relação.

E as leis, bom romeiro, acreditas nelas?

- Não, não acredito. Até agora visam apenas proteger os interesses de quem as faz. Estou a falar do poder político e de quem o controla. O estado português é dos mais garantísticos da Europa, senão do mundo, e mesmo assim repara no coro de lamentações a favor dos direitos dos arguidos! Se forem da nomenclatura, claro. Nota bem que o excesso de garantias apenas favorece os poderosos. Pois são eles que têm os meios para os infindáveis incidentes e recursos.  

Queres então dizer que a badalada separação de poderes não existe?

- Quero. Podes verificar isso mesmo na existência e composição do chamado tribunal constitucional! Há juizes nomeados pelos partidos. Não vale a pena acrescentar mais nada.

Romeiro, será isto o fim do regime? A alvorada da independência?

- Como te disse e repito, ainda é cedo para a esperança!


Saudações monárquicas

domingo, novembro 30, 2014

A república é isto!

O filho do ex-presidente, a filha do ex-deputado, o filho do magistrado, os filhos na PT, no partido, em todo o lado, uma prole imensa que desfila no ecrã televisivo e nos faz pensar que os lugares no estado, nas empresas públicas e semi-públicas, nas autarquias, nas listas partidárias, provêm da hereditariedade e não do mérito!

Quase que podemos concluir que tal princípio, tão combatido pelos jacobinos quando se trata do filho do Rei, é afinal prática corrente na república! A todos os níveis, com o maior despudor, criando e protegendo uma nomenclatura que vive basicamente dos impostos pagos por todos!

Percebe-se então que não queiram o Rei nem a sua dinastia para terem enfim muitos reizinhos e muitas dinastias que se perpetuam no poder!

E a malta gosta! Ou se não gosta, fica calada!



Saudações monárquicas 

terça-feira, novembro 25, 2014

O testa de ferro

Seria um bom título para um romance, é um bom título para Sócrates, e a única dúvida que permanece, e o processo poderá revelar, consiste em saber se é apenas um aventureiro, um mercenário, ou se tem alguma convicção política para além de uma enorme ambição pessoal.

Sabemos que começou na juventude social-democrata, sabemos que se mudou para o outro partido do poder, sabemos que conquistou prestígio pela teimosia (e autoridade) com que lidou com as populações que não queriam os aterros sanitários nas suas terras, chegou a primeiro-ministro com essa aura, e a partir daí, foi afrontando tudo aquilo que se atravessasse à sua frente. Para isso seleccionou (cuidadosamente) adversários e benesses.

De início, ameaçou as farmacêuticas, para quem actualmente trabalha, seduziu a comunicação social, sossegou o velho partido republicano e a maçonaria quanto aos processos judiciais que envolviam alguns dos seus membros (veja-se a Casa Pia), assim conquistou a magistratura, fez as leis que o protegiam, fez-se amigo dos banqueiros mais influentes, dos personagens internacionais mais badalados, abraçou as causas fracturantes, afrontou a Igreja, deu um ar de modernidade e progresso à sua governação, tudo parecia correr bem, até que o estado faliu!

Aparentando algumas semelhanças com os tempos de Afonso Costa, tornou-se ídolo de uns quantos sendo odiado por outros tantos, foi detido, está em prisão preventiva, o mesmo aconteceu ao tribuno da primeira república quando já se vislumbrava o seu fim.
Resta adivinhar se terminará (também) a sua carreira política num exílio dourado em Paris!
Aguardemos.



Saudações monárquicas  

terça-feira, novembro 18, 2014

Um canto lusitano

O traço indispensável
O desenho rápido
Nem mais nem menos
A exagerar para menos
De propósito
As imagens eram palavras
As palavras eram imagens
E as perguntas, messiânicas,
Qual é a linguagem do pensamento humano?!
O português, não há engano!

Irrequieto ou inquieto
Mau ouvinte
Tinha muito pra dizer
A síntese faiscante
Mais tarde lancinante
O génio presente
A busca fremente
Num palco de ilusões
O tempo era dele
Sem contemplações

Ensinou-me e aprendi
Fui discípulo, tradutor
Provávelmente traidor
Viajámos sem navio
Houvesse calor ou frio
Zanguei-me, zangou-se
Não me lembro do que fosse
Chegada a hora, partiu
Há-de viver no meu canto
Neste recanto que é meu!

João Sousa Menezes, em 17 de Novembro de 2014


(memória do tio Álvaro Dentinho) 

quarta-feira, novembro 12, 2014

Novo banco accionista encarnado!

Um sermão inútil, ainda assim necessário, eis em todo o seu esplendor a união soviética portuguesa! Resultado: - aconteça o que acontecer, vamos continuar a ajudar o Benfica… sem querer! E ninguém se escandaliza, parece coisa normal! Verdade que também ninguém investe! Porque de facto não vale a pena investir num país onde os dados estão viciados à partida! Pois se até um simples jogo de futebol começa inquinado!

Que fazer, perguntariam nos maus velhos tempos alguns esquerdistas mais ingénuos?! Pergunta que ficou obviamente sem resposta, esmagada pelo rolo compressor do estalinismo.

Pode haver quem argumente que o antigo BES também era accionista da SAD do Benfica, coisa natural, acrescentariam, em se tratando de uma empresa privada. Não é bem assim, pois como se tem visto os bancos não são afinal tão privados como se pensa. O estado não os deixa ir à falência! E ficamos todos nós a pagar o desastre. Por isso podem fazer fazer as loucuras que quiserem incluindo alinhar (sem qualquer pudor) com um (ou mais) competidores de uma modalidade desportiva profissional!

E chegamos à lógica de qualquer accionista: - o que é bom para o Benfica é bom para o Novo Banco! Mas já verificámos que o que era bom para o BES (agora Novo Banco) não foi bom para Portugal. Em que ficamos?!

Tem a palavra o governo desta república batoteira, a Liga de clubes, se é que existe, em última análise algum juiz de fora, em nome da defesa da concorrência. Em nome da nossa higiene mental.



Saudações azuis

terça-feira, novembro 11, 2014

RTP - a morte assistida!

Se havia dúvidas, foram ontem dissipadas. De regresso ao canal público de televisão aí estão os chamados ‘temas fracturantes’, conversa fiada que esconde o plano desenvolvido no consulado de Sócrates para desviar as atenções do essencial. Tempo de antena precioso para reunir as hostes, cativar os ingénuos e dividir os adversários. Começou o assalto ao poder.

Esquecidos estão os tempos da Casa Pia, branqueados os seus protagonistas, os respectivos encobridores, todos eles, ou quase todos, hoje, na linha da frente, imaculados! Repete-se assim, com a maior desvergonha, a mesma receita, o mesmo esquema, desta vez, não tenho dúvidas, para abafar o escândalo do BES e da PT, empresa que servia para tudo, inclusivé para dar emprego aos filhos da nomenclatura. Da esquerda à direita, se é que estas designações têm algum significado neste país especialmente corrupto.

‘Os dados estão lançados’ e pouco há a fazer pois pelos vistos poucos são os que escapam (ou escaparam) aos benefícios concedidos, às várias conivências com que o regime republicano compromete pessoas e bens.
É triste, muito triste.


Saudações monárquicas

sexta-feira, novembro 07, 2014

Aquecimento global

O tempo arrefece mas o que aí vem prenuncia um ano de muito calor. Calor eleitoral, já se vê, num clima de vale tudo, incluindo uma frente popular de esquerda. Obviamente capitaneada pelo Costa de serviço!
E se assim for, repete-se, com as devidas adaptações, a velha paródia republicana que antecedeu a ditadura.

Desculpem se insisto nesta tecla, mas pensem um bocadinho: - para contentar toda aquela turba de famintos de estado, desde os bloquistas desunidos aos socretinos sedentos de vingança, desde os comunistas espertalhões aos direitinhas invejosos - que aparecem na televisão a dizer mal do governo - para amamentar tanta gente, que promessas, que pactos, que conluios, terá Costa de fazer se quiser ganhar as próximas eleições?!

Eu imagino, deve ser um pacote de ideias suficientemente vago, suficientemente distante, e insuficientemente explicado, que garanta o único objectivo que norteia o núcleo activo de apoiantes – chegar ao poder.
Uma vez lá chegados, cada um tratará dos seus interesses, e não tardará muito a perceber-se que o dinheiro, afinal, não chega para tantas encomendas! E das duas, uma: - ou a união europeia alinha nesta brincadeira e será trágico para a mesma união, ou não alinha e será trágico para todos nós portugueses.

Pois é, a história até poderia mudar, mas para que isso acontecesse seria preciso que o homem, o ser humano, tivesse mudado também. E ele ainda não mudou.


Saudações monárquicas

quinta-feira, outubro 16, 2014

Malefícios do estado socialista

Não, não vou entrar pela ciência política, isto é só um pequeno postal, uma síntese do óbvio, nada que assuste o leitor desprevenido. No entanto... há coisas que escapam, que atraiçoam a memória, que a censura actual não deixa passar. Nem deixa pensar!
Pois bem, um dos piores malefícios do (nosso estado) socialista, uma das consequências mais aterradoras, é a paralisia da sociedade civil. Ela espera tudo do estado e pouco espera de si. A enorme promessa de direitos que a constituição garante, a permanente descoberta de outros, o estado pai, o estado mãe, o estado padrinho, o estado deus, que zela por nós desde a nascença até à morte, aconteça o que acontecer, só pode dar mau resultado! E dá, cria nas pessoas a convicção de que não precisam fazer mais nada a não ser reivindicar!

E o estado socialista, vítima de si próprio, não tem outro remédio senão acorrer a todas as necessidades! E como tal, vai crescendo. Em sentido contrário, a sociedade civil vai minguando! Em termos de capacidade, de iniciativa, de sentido de risco. Sonha com um emprego no estado, emprego seguro, com o patrão ideal, um patrão abstracto, que não incomoda.
Resumindo, o socialismo enfraquece o ânimo e empobrece o espírito. E a nomenclatura agradece.

Saudações monárquicas

segunda-feira, outubro 13, 2014

O estado socialista nunca tem gorduras!

Anda meio mundo a tentar descobrir se o IRS vai baixar umas décimas, umas milésimas, e anda o governo a prometer que sim, que irá baixar no caso da receita fiscal aumentar! Não por via do aumento de impostos, já se vê, mas através de um sistema de compensação relacionado com duas variáveis incertas: - o crescimento económico e a diminuição da evasão fiscal! Duas condições que, isoladamente ou em conjunto, permitiriam tal desiderato! Finalmente sussurra-se que as boas notícias ocorrerão em 2016!
Feito o ponto da situação já veio alguém concluir o óbvio: - que o governo desistiu de fazer qualquer ajustamento pelo lado da despesa. Dito de outra forma, o aparelho de Estado e as suas sucursais não conseguem gastar menos do que actualmente gastam!
Nem poderia ser de outra forma conforme já repetidamente afirmei. E pela simples razão de que um estado socialista, como o nosso, com uma constituição que o entroniza, quer sempre mais estado e nunca menos estado. Sendo assim a respectiva despesa não vai parar de crescer. E de facto tem crescido, apesar da tróica! O problema tem sido apenas mascarado.
Daqui haveremos de sair de mal a pior. Tanto mais que é bem possível que o próximo governo ainda seja mais socialista do que este. Mais estado, mais despesa, mais impostos. O ciclo é este... até que a união europeia se desfaça. Depois... adivinhem!

Saudações monárquicas

quinta-feira, outubro 02, 2014

Adesivos ao ataque!

Antigamente os jornais eram todos do regime. Ou quase todos. Veio o 25 de Abril e após alguma confusão inicial, a situação agravou-se. Agora são todos do regime! E hão-de perguntar: - mas afinal como é que de distingue um jornal do regime?! Muito simples: - aplica-se a regra da peneira e no fim analisamos os pedregulhos que lá ficam. E, eureka, são sempre os mesmos!

Lá está um enorme pedregulho de esquerda, com o seu 25 de Abril, intocável, com a sua constituição, intocável, com a inevitabilidade republicana, inamovível. Unanimidade geral, e aqui vale a pena fazer um paralelo com a segunda república. Nesta dizia-se que a ‘Pátria não se discute’; agora é a república que não se discute!

Aliás basta ler ou ouvir os vários comentadores oficiais (ou oficiosos) para percebermos isso. Há um pacto de silêncio sobre este e outros assuntos. Mais, se (aparentemente) discordam ou se insultam, é por razões tácticas. É para ganhar posição e não perder o comboio. Acima de tudo querem conquistar a afeição do próximo César!

Um exemplo elucidativo: - reparem como os adesivos se recolocam e já dão como certa a eleição do Costa para primeiro-ministro!

Muita fome e pouca coluna… vertebral.



Saudações monárquicas

quinta-feira, setembro 25, 2014

‘Um país de costas’!

A frase tem dono, foi escrita por Fernando Pessoa quando quis definir um país onde ‘ilustres’ Costas pontificavam. Pontificavam e pontificaram ao ponto de darem com ele de pantanas. De costas, à revelia de todos os princípios constitutivos da nacionalidade, à revelia da sua história!

Na altura o ídolo era um tal Afonso Costa! Chefe do partido democrático, jacobino dos quatro costados, primeiro-ministro de inúmeros governos da primeira república (recorde-se que ao tempo os governos eram como as cerejas), tinha como principal objectivo eliminar, extinguir, a religião católica em Portugal. Dizia ele que isso aconteceria em duas gerações. Curiosamente, acabou por ser varrido da cena política por um Costa, no caso o general Gomes da Costa, em 28 de Maio de 1926.

Mas os outros ‘Costas’ a que o poeta se referia também tinham um curriculum impressionante: - um deles seria o Costa regicida, companheiro do Buiça, e que participou no assassinato do Rei Dom Carlos e do seu filho primogénito, o príncipe real Luís Filipe; o outro era o Júlio Costa, assassino confesso de Sidónio Pais na estação do Rossio.

Portanto, sobre Costas, julgávamos nós que já tínhamos a nossa dose! Mas não. No horizonte perfila-se um novo Costa que ao que sabemos comunga (em alto grau) do ideário republicano. Eu bem sei que os tempos são outros, também sei que é difícil destruir mais o que quer que seja, o país já nem de costas está, não tem posição! De qualquer modo, todo o cuidado é pouco.

Saudações monárquicas



Nota: Por coincidência ou talvez não, anuncia-se a criação de um novo partido, o ‘partido democrático republicano’! Um nome elucidativo. Seu fundador, o incontornável Marinho Pinto, mais um ‘jacobino dos quatro costados’! Uma praga.    

quarta-feira, setembro 24, 2014

Que diferença nos faz!

O regime inviável, bloqueado, distrai agora os portugueses com eleições no PS! Que pachorra! Primárias, dizem-nos, coisa importantíssima para o nosso futuro, avisam-nos, e obrigam-nos, sem querer a ter que ponderar, escolher (nem que seja para nos deixarem em paz) qual dos dois sujeitos dará um melhor primeiro-ministro! Se conseguir vencer Passos Coelho, obviamente. Mas é a pergunta inevitável, na conversa banal, logo a seguir ao problema do seleccionador de futebol! 
Às vezes não respondo, replico que não sou socialista, eles que se entendam. Mas já me vi na contingência, forçado pelo interlocutor, a optar, imaginem pelo Seguro, que sempre considerei uma autêntica nulidade! E fico a pensar que bom seria termos na ementa outros pratos, sabores decentes, já nem peço muito, um bom bife com batatas fritas. E um ovo a cavalo. Custa assim tanto!


Saudações monárquicas 

sábado, setembro 06, 2014

A tentação ocidental!

Todos os pretextos são bons para atacar a Rússia!

Senão vejamos: - 'Roma', vingativa como é, não quer perder a oportunidade de esmagar definitivamente o antigo inimigo soviético. Então agora que lhe foi dado um pretexto (ou alguém o forjou) para rearmar as suas legiões! E já sabe que pode contar sempre com o fiel aliado britânico.

Do outro lado do canal, o gaulês megalómano, de uma maneira geral jacobino, condena a Rússia mas está mais interessado em retomar a agenda napoleónica! Aquela lenga-lenga da constituição única, do exército europeu, quiçá comandado por um corso! Uma ideia que o nosso Mário Soares tanto aprecia!
E dos  exércitos que contam falta falar de Germanicus, o mais prudente de todos. Aparentemente terá renunciado à febre do euro mantendo bem aberta a torneira do gaz.

Quanto aos restantes países da união, a graduação condenatória  obedece a três parâmetros fundamentais: - se são repúblicas que pertenceram à extinta união soviética, a condenação é feroz; se estão perto e dependem da energia russa, a condenação é suave; se estão longe, como Portugal, não pensam e comportam-se como serviçais do Tio Sam. De qualquer maneira não estou a ver ninguém com grande vontade de participar numa guerra púnica contra tão poderoso adversário. Ainda por cima na imensidão das estepes geladas.

Mas nada disto invalida a realidade. E a realidade é que temos ali um problema bicudo. Para o resolver talvez não fosse mau ( e bom para todos) respeitar um pouco (mais) a segurança interna da Rússia, quer em termos de euro, quer em termos de NATO. Em suma, evitar provocações, e avivar a memória. Estou-me a lembrar da crise dos mísseis em Cuba que quase fez rebentar uma guerra nuclear.


Saudações monárquicas

sexta-feira, setembro 05, 2014

Telenovelas!

Dei por mim no ‘Caminho das Índias’, uma realização da Globo, caminho que bem podia ser nosso se tivéssemos mais imaginação e menos complexos! Mudei para os canais portugueses, nada de jeito, acabamos sempre na selecção! Até que um pivô, relativamente excitado, interrompeu o importante treino de Óbidos, para nos dar conta da próxima telenovela lusitana!

‘Face Oculta’ é o seu nome e segundo julguei perceber, promete grandes audiências. Para já foram sentenciadas prisões efectivas, o que não sendo novidade, garante o necessário suspense. Mas não vi algemas e toda aquela gente saiu do tribunal com um ar aparentemente tranquilo. Vão recorrer, claro, até às últimas instâncias e nós sabemos o que costuma acontecer nas últimas instâncias! Entretanto já terá havido eleições, o governo bem poderá ser outro, e sendo assim o desfecho torna-se mais previsível. O que é pena… tratando-se de telenovelas.



Saudações monárquicas 

quinta-feira, setembro 04, 2014

Um filho de Abril!

João Miguel Tavares, articulista do Público, tem uma característica que começa a despontar por aí, seja por mera táctica, seja por mera incoerência: - ‘uma no cravo, outra na ferradura’. Dito de outra forma - por um lado querem destacar-se da vulgaridade da esquerda, mas por outro têm vergonha (ou medo) de parecer de direita! Beneficiam assim de um estatuto dúbio, despertam a curiosidade, ampliam o número de leitores até ao momento em que... se revelam e passamos a conhecê-los melhor. No caso de JMT surgiu agora esse momento.

O assunto não terá a gravidade do défice, nem da guerra que paira sobre a Europa, mas para mim é importante: - tem a ver com símbolos coloniais! Símbolos que subsistem por toda a parte, que fazem parte da nossa história, que são a nossa história. Ora acontece que alguns desses símbolos também existem num jardim de Belém! Mais própriamente naquele que é fronteiro aos Jerónimos. São alguns brasões de armas do Portugal antigo, do Portugal longínquo, que hoje já não administramos, mas que obviamente guardamos na memória. 
Ora bem, quem não tem respeito pela memória parece ser a vegetação (no caso, um bucho) que por ali prolifera e que, sem querer, os vai suplantando e escondendo. Até aqui, nada de mais. O problema só surge quando ficámos a saber que os actuais vereadores da CML (pelouro da cultura) se aliaram ao bucho... mas querem ir mais longe. Querem eliminar os tais brasões!

E é aqui que entra o articulista do Público, que se não aplaude a proposta camarária, parece! Convoca inclusivé Salazar como exemplo para uma boa vingança! Para um bom ‘apagão’! Enquanto continua a insistir que apagar 'os maus da fita' (pelo menos os que 'ele' considera maus) não é apagar a história. Deve ser, presumo, lavar a história! 
Enfim, mais uma desilusão. 



Saudações monárquicas

quarta-feira, agosto 27, 2014

BES, Benfica, Sporting, etc…

No silêncio comprometido, e estão quase todos comprometidos (os milhões de adeptos idem), levanta-se agora a ponta de um dos véus e ficamos a saber o que já sabíamos: - entre muitas dívidas e poucas dúvidas andamos a pagar as loucuras da bola, a infantilidade dos nossos ‘grandes líderes’ (leia-se governo, presidente da república, assembleia da mesma e tribunais) especialmente coniventes no sustento do insustentável, na propaganda através do futebol, na manutenção de privilégios aos ‘clubes do estado’, síndroma soviético de que não nos conseguimos libertar! Suspeitos do costume: - Benfica e Sporting.

Por isso nada de protestos quanto ao aumento de impostos, quanto à redução dos salários, quanto ao corte das pensões, pois não se pode ter tudo. Logo há que fazer uma escolha: - se querem continuar a dar o dinheiro da troica ao Benfica e Sporting (e prosseguir a política de ‘pão e circo’), tudo bem, agora não me castiguem a mim que sou (só) do Belenenses!


Saudações monárquicas 

segunda-feira, agosto 25, 2014

Selfies

Estás em 2014
No tempo da parvoíce
Ainda antes do Outono
Quando os cães perdem o dono
Há selfies por todo o lado
E banhos de duche gelado
As causas podem ser boas
Mas se não escondes a mão
O que dás não é cristão!

É o mundo a ver-se ao espelho
A gostar do seu umbigo
Muito joio pouco trigo
Basta clicar no botão
(ou dar na televisão)
Um retrato do planeta
Sinto muito meu amigo...

Estás com cara de pateta!

segunda-feira, agosto 11, 2014

Mudar de postal!

É espantoso como não consigo mudar de postal! Escrever sobre qualquer coisa de novo que tenha acontecido! É espantoso, mas é verdade! Senão vejamos:

Nos Estados Unidos os programas noticiosos, incluindo os humorísticos, continuam obcecados com o Putin! Alguém que lhes faz frente.
Noutro quadrante, Obama esforça-se, mas não consegue condenar o massacre israelita na faixa de Gaza! Não se pode dizer holocausto porque a vida dos palestinianos não conta.
Por cá o nacional-benfiquismo campeia em todas as áreas e ainda ninguém conseguiu fazer a ligação entre a fraudulência bancária, o futebol e as empresas públicas! Estava a pensar na PT. Aliás, o ataque ao banqueiro tem sido cuidadoso não vá ele atingir alguma das nossas preciosas ovelhas! Ou o rebanho inteiro, o que seria uma maçada.
Portanto a única verdadeira notícia são as minhas obras de canalização e esgotos. Que estão perto do fim! Será que merecem um postal?!


Saudações monárquicas

quinta-feira, julho 24, 2014

Gulosos

Estou em obras, canos, esgotos, obra triste e feia, sem brilho, com muito pó, mas oportunidade única para não ler jornais, nem abrir a televisão.Oiço apenas alguns sound bites a que nem ligo. Mas se quisesse fazer a ligação seria uma coisa deste género: - Putin é o lobo mau de uma história americana. Um grave acidente aéreo numa zona de conflito abre todos os noticiários deixando na penumbra o massacre israelita na faixa de Gaza. A taça de honra da associação de futebol de Lisboa foi transmitida em exclusivo pelo canal Benfica e só a muito custo consegui saber o resultado dos jogos em que interveio o Belenenses No meio da confusão prenderam um banqueiro conhecido. Enfim, foi o que me ficou no ouvido. E  assim, de repente, acho que todas estas notícias (acontecimentos) se relacionam. Mas o melhor é voltar às obras... que nunca mais acabam.

Saudações monárquicas

segunda-feira, julho 07, 2014

Eu vi, mas não publiquei…

Já ninguém refila, estão todos de acordo, no limite a questão resume-se a comparar benesses atribuídas a cada uma das capelinhas republicanas! Como sucedeu agora com a incrível intervenção do estado nos chamados bancos privados! BES, pois claro.

Escrevi em tempos um pequeno postal que acabei por não publicar. Ao lê-lo, hoje, reparo que nada mudou, e que tudo piorou!

“A Constituição e os filhotes” era o título. Rezava assim:

A tróica esforçou-se, o plano parece bom, e ao que tudo indica vai ser assinado pelos partidos políticos do arco governamental. Depois haverá eleições e neste capítulo também não deve haver novidade - hão-de ganhar todos, se Deus quiser. O pior vem a seguir, digo eu.
Vou explicar os meus receios: - Quem manda em Portugal e tem impedido que as reformas estruturais cheguem a bom termo são outros poderes, poderes mais ou menos ocultos, mais ou menos corporativos, a que por facilidade de expressão vou chamar ‘os partidos do estado’. São eles que decidem o leilão eleitoral, umas vezes a favor do PS, outras vezes a favor do PSD, consoante quem dá mais!
Exemplos de ‘partidos de estado’: – o partido da saúde pública (inclui o partido das farmácias), o partido da educação pública (inclui a propaganda de esquerda), o partido das empresas públicas, (são tantas), das semi-públicas, (outras tantas), o partido das obras públicas, (inclui o trânsito entre o cadeirão do ministério e o cadeirão das grandes construtoras), o partido da justiça, (inclui a prescrição de processos incómodos), o partido autárquico, (inclui rotundas, estádios, e empresas municipais), e ainda, é bom não esquecer, o partido dos compadres, dos banqueiros amigos, do centenário da república, etc., e quanto a partidos de estado é melhor ficar por aqui.


Saudações monárquicas 

quinta-feira, julho 03, 2014

As contas que ninguém quer fazer

É tabu do regime. Quantos funcionários públicos (ou equiparados) existem?! Qual a proporção dos mesmos em relação à população em geral?! Qual a comparação que podemos fazer com outros países da união europeia?! Tendo em conta, nomeadamente, a nossa capacidade para suportar essa despesa, paga como sabemos pelos impostos de todos os portugueses!
Tudo perguntas incómodas que ninguém quer responder ou sequer abordar!

Por exemplo, corre por aí a informação que temos 238 generais na folha de vencimentos! Será verdade?! A mesma fonte indica que a Espanha tem apenas 28! A França 55 e a Alemanha 189! Perguntamos de novo, será verdade?! Relembremos entretanto que a guerra de África acabou há quarenta anos!

E o que se passa com os professores! Será que vamos continuar a sustentar uma instrução pública improdutiva, ideológicamente marcada, e financeiramente insustentável?!
E os funcionários da Saúde?! E da Segurança Social?! Será que temos dinheiro para alimentar esse estendal interminável?!

Já nem falo dos juízes, que se movem na obscuridade das leis, dos deputados e governantes, que fabricam a teia legal que os protege, ou da rede de funcionários e empresas autárquicas!
São estas as verdadeiras gorduras do estado, que ninguém quer combater porque todos, ou quase todos, vivem delas.

Conclusão: - no início do século XXI persiste na Europa um pequeno país ‘soviético’, com uma economia de mercado a fingir, completamente dependente do estado, desde a ideologia ao futebol.
E viva a república.


Saudações monárquicas

quarta-feira, junho 25, 2014

Estar (ou não estar) á altura

Renunciar à herança, ceder, mudar para parecer, ou simplesmente mudar por não perceber, são atitudes que não qualificam ninguém.

Dizem-me que Filipe VI (bastante alto, por sinal) não quis seguir a tradição, leia-se, o saber acumulado por gerações, o património que os seus antepassados preservaram a muito custo. É mau sinal. Se pensa que o homem, por mais poderoso que seja, e não é o caso, pode zombar da tradição, está redondamente enganado. Muitos o fizeram antes dele, e deles não reza a história. Amanhã ou depois, numa curva da estrada, num momento inesperado, todos esses delírios de grandeza ruirão fragorosamente.

É uma lei inexorável, que se aplica a tudo, menos á humildade, menos à coragem de aceitar aquilo que recebemos por herança.

Meia herança não chega.



Saudações monárquicas

segunda-feira, junho 16, 2014

Fardo demasiado pesado

Não é fácil carregar aos  ombros a orfandade de dez milhões de pessoas! Dez milhões de deserdados cuja herança se resume a uma selecção de futebol! Dez jogadores comandados por um génio obrigado a fazer milagres em todos os jogos! Depois, para piorar a situação, existem à volta da selecção uma infinidade de interesses, uns mais legítimos que os outros, mas que todos juntos ainda tornam mais difícil, e mais pesado, aquele fardo. Falemos um pouco disto tudo:

Sobre a orfandade, já falámos - perdida a identidade com o assassinato do rei, sem remorso, e perdida a com-propriedade com a perda do império, com fortes sinais de cobardia e traição, pouco temos em comum, para além da língua, que aliás estamos em vias de hipotecar.

Sobre os símbolos - a bandeira verde e encarnada e o hino das brumas da memória - são símbolos de um regime, não são símbolos de Portugal. Portugal é maior e mais antigo que a republica maçónica portuguesa. A população, intoxicada com a propaganda, não percebe e, ingénuamente, consome tudo o que lhe impingem. E o futebol, desporto de massas, é o palco ideal para essa mesma propaganda. Por isso não me espanta, quer o endeusamento dos jogadores, quer a comemoração esquizofrénica das derrotas! Como se de vitórias se tratassem!!!

Portanto, a coisa não está fácil. O único conselho que me atrevo a dar é o seguinte: vejam o futebol, mas aquilo é só futebol. E no futebol, a Alemanha é sempre a Alemanha. Mesmo na Baía onde chegámos há quinhentos anos!

Saudações monárquicas 

sexta-feira, junho 06, 2014

O fim do princípio

Li a crónica de VPV (o princípio do fim) e concordo com o título, se for ao contrário: - o fim do princípio. Ou seja, o fim do princípio em que assenta toda esta caranguejola constitucional. Assim mesmo.

VPV (Vasco Pulido Valente) centra-se como sempre no século XIX, único século que admite e conhece, e a partir daí engana-se porque afunila as questões. Fala das árvores mas não repara na floresta que entretanto cresceu! Cresceu e dá sombra a muita gente! Incluindo VPV. 
Liberdade, igualdade e fraternidade, eis os cânones da religião que infesta a terra, e que tem em Portugal inúmeros fiéis. Curioso é que muitos daqueles que protestam, e são explorados pela situação, sem perceberem, continuam a aclamar aqueles princípios!

Já nem falo no TC, onde abundam os sacerdotes da dita religião, nem no PC, leia-se Passos Coelho, seu aparente adversário, mas que inexplicávelmente recuou no intuito inicial de rever a constituição! Falo dessa gente ignara, que se acha igual aos de cima mas diferente dos de baixo, que quer a liberdade sem limites mesmo que isso implique a privação dos outros e quanto a fraternidade estamos conversados. Só se for para gritar em uníssono os golos da selecção!

Mas voltando um pouco atrás, pergunto, porque terá Passos Coelho recuado na intenção de rever a constituição?! A razão invocada não nos diz nada: - 'o PS nunca estaria de acordo'. 
Pois bem, sendo assim, a conclusão é simples: - a paralisia constitucional não se deve a razões económicas, de justiça social ou outras que caibam na inteligência ou no bem comum dos portugueses. Somos irreformáveis, muito simplesmente, para não ofender a religião que o velho partido republicano professa. Partido esse que nunca morreu, está bem vivo por detrás da partidocracia que nos subjuga.

Por isso hão-de subir os impostos, até ao limite, há-de empobrecer o país até à exaustão, para manter intocável a ideia de que o Estado, é o deus que temos que adorar e sustentar! Tenha a dimensão que tiver, tenha o peso que tiver, porque isso de peso e dimensão, em se tratando de um deus, só a ele cabe decidir!
Até rebentarmos de vez... ou enterrarmos de vez aquela trindade.


Saudações monárquicas

terça-feira, junho 03, 2014

A república das bananas comenta a monarquia espanhola!

Incapazes de engolir a supremacia espanhola, em todos os domínios, supremacia que tem na expansão da língua castelhana o seu melhor barómetro, os portuguesinhos da silva, da comunicação social, etc., fazem tudo para apoucar o regime que 'nuestros hermanos' mantém! O pretexto foi a recente abdicação do rei Juan Carlos.

Mais, não querem perceber que partindo ambos os países de uma ditadura, onde em muitos aspectos estavam em pé de igualdade, bastou que a Espanha restabelecesse a monarquia plena (relembremos que Franco soube manter essa possibilidade!), bastou isso, dizia, para que o fosso se abrisse, e não mais parasse de se aprofundar!

E a pergunta é: - onde estaríamos nós, se por um acto de inteligência e humildade, regressássemos ao regime que nos deu grandeza e glória?! Pior do que estamos, (intervencionados, subsídio dependentes) não estaríamos com certeza.

Outra pergunta: - e qual é o nosso futuro?! Que cimento nos une?! Quem nos mobiliza?! O hino das brumas da memória?! A selecção?! O Ronaldo?!

Portanto, caros comentadores, ‘porque não se calam?!’



Saudações monárquicas

segunda-feira, junho 02, 2014

Alienação em alto grau

A vida quanto mais pobre, mais medíocre, menos vida, gera sempre deslocações de interesses, actos falhados, fugas à realidade, e todo um cardápio de reacções humanas, legítimas sem dúvida, até certo ponto compreensivas, isso está estudado, a ciência conhece, o observador comum repara... mas o que é demais, é demais.
Já perceberam que estou a referir-me ao manifesto exagero que rodeia a chamada… ‘selecção’! Pus entre aspas porque a própria designação me arrepia! Assusta-me!
Fico com a sensação que só temos isto para nos agarrar, para nos justificar como povo, como nação, como Pátria! Pior ainda, se calhar é verdade!
Eu bem sei que há muito dinheiro em jogo, muita gente a ganhar com a seleção, e sendo assim, não será ‘assim’ tão importante do ponto de vista cultural, mas mesmo ‘assim’…
De manhã à noite, a selecção está no hotel, sai do hotel, vai fazer um treino, o país desloca-se, a TV desloca-se, o Ronaldo constipa-se, o governo espirra, a presidência tosse, os canais disponíveis (todos) discutem em mesa redonda, como sair desta constipação! E a dita selecção ainda nem sequer partiu para o Brasil! Entretanto, vigiam-se os aeroportos, as brigadas de trânsito multiplicam-se, os batedores seguem-nos, os repórteres, sempre os repórteres, por todo o lado…
É certo que eu podia desligar a televisão, é o que quase sempre faço. Acontece que às vezes também me apetece ver um bocado de futebol! Mas é precisamente isso que não acontece! Futebol jogado, não. Só conversado. Quando muito um treino a fingir contra a Grécia, com bilhetes pagos e enchente. E a malta vai nisso e paga! E gosta! Não há nada a fazer. Dizem-me que no resto do (terceiro) mundo também é assim…

Saudações desportivas


Nota: Antigamente éramos conhecidos pela pátria dos três 'efes'. Agora, é só um ‘F’ grande, descomunal ao pé dos outros dois.

segunda-feira, maio 26, 2014

As eleições Marinho!

Antes do mais vamos situar-mo-nos: estamos num país onde não existe um único partido politico que advogue a saída da união europeia! Um caso único que diz tudo sobre a população do respectivo. Mesmo aqueles partidos, como o partido comunista, que era contra a entrada na união europeia, ou o CDS, que tinha alguns tiques de euro-cepticismo, já ninguém quer sair de lá. Nesse como noutros aspectos continua a vigorar a união nacional. Se fosse possível arranjar um nome ou um apelido para nos identificar na Europa eu propunha o título de 'euro-dependentes'.

Nestas circunstâncias, perante umas eleições completamente inúteis do ponto de vista europeu, a única coisa que os escassos eleitores podiam fazer seria, em primeiro lugar esquecer os partidos, e em seguida procurar uma figura mais ou menos mediática em quem votar. Foi o que fizeram. Uns votaram no Marinho e outros votaram no dissidente do Bloco.

Portanto para analisar estas eleições basta analisar os personagens. Dispenso-me de comentar o 'livre' do Bloco de Esquerda - detesto o sujeito, detesto o seu europeísmo, detesto tudo aquilo que ele representa, e pelos vistos os votos que teve a mais correspondem exactamente aos votos que o seu ex-partido teve a menos. Ainda bem.

Já Marinho Pinto merece algumas linhas. Não porque o aprecie, não aprecio e já aqui escrevi diversas 'catilinárias' contra ele - a propósito das suas intervenções aquando do processo da Casa Pia, sempre a defender a inocência dos correlegionários, a propósito do seu jacobinismo, e eu detesto os jacobinos tanto como eles detestam os monárquicos, etc. etc. Mas também já o elogiei quando fez frente, em nome da decência, a uma conhecida 'chefe de fila das causas fracturantes'. Portanto, nada a opor à eleição. A não ser a leve sensação de que o MPT fez de barriga de aluguer de alguém que também não quer saber da Europa para nada e que almeja mais alto. Não acho isso bonito.

E termino com uma pergunta: - e se o Marinho Pinto, em vez de ser de esquerda, fosse de direita, acham que a comunicação social o tratava com a mesma compreensão?! Ou já andava toda a gente a gritar que o homem era um perigo para a democracia, um fascista, e outras coisas piores?! 
É só para pensar.

Saudações monárquicas

sexta-feira, maio 23, 2014

A minha união europeia

A Europa, para mim, e julgo que para mais alguns, não é um conceito geográfico, aliás só começámos a falar de Europa quando ela deixou de o ser. Explico: - para não irmos mais atrás, por exemplo, na vigência do império romano, a europa era uma palavra inútil, que não tinha significado. Só passou a existir e a ter conteúdo quando ficou associada a um espaço onde vigoravam determinados valores. Foram esses valores que lhe deram sentido e unidade. Mas são precisamente esses valores que estão em profunda crise no momento actual. E sem esses valores não vale a pena falar em Europa, e muito menos em união europeia. Os valores, que todos conhecem, embora muitos os recusem, são os valores da cristandade. Ou seja, falar em Europa sem falar em cristianismo, pior, negando os seus princípios, é uma perversão que só serve para confundir os espíritos fracos.

Dito isto, concluímos que o chamado projecto europeu, consubstanciado na actual união europeia, é um embuste, pois no seu cerne existe a vontade de eliminar o cristianismo. Eliminar o cristianismo dos códigos e das leis, da vida e da cultura, para no fim o substituir por uma religião laica, republicana e socialista. E ponto final.

Portanto, se quisermos construir uma verdadeira união europeia teremos de procurar alianças com quem partilhe os mesmos valores. E se tiver que ser com povos e nações a quem ensinámos aquilo que, infelizmente, já nos esquecemos, não há qualquer problema. Faremos uma europa fora da europa e uma união europeia que seja, de facto, uma união.


Saudações monárquicas

quinta-feira, maio 22, 2014

Europeu, mas pouco

Estava a faltar uma palavrinha sobre as eleições europeias, acontecimento, imagino eu, que num futuro próximo fará rir os vindouros. Então no caso português, a matéria tem mais a ver com pinóquios e mentiras do que com outra coisa. 
Assim, e para memória futura (pode ser que os vindouros leiam esta página!) vamos lá reafirmar duas ou três verdades que andam por aí silenciadas para que se continue a desconversar sobre economia e finanças! 
Diga-se então alto e bom som que nós aderimos quer à união europeia, quer posteriormente ao euro, por razões exclusivamente políticas. Nunca foi por razões económicas ou financeiras. Portanto, repito, parem de falar em dinheiro. Porque se tivesse sido por razões puramente materiais, a ideia luminosa não teria passado disso mesmo, uma ideia luminosa. De facto não cabe na cabeça de pessoas adultas pensar que se pode viver permanentemente à conta dos outros ou então que ao fim de tantos séculos tínhamos finalmente chegado ao paraíso terreal, onde deixavam de existir países ricos e países pobres! Éramos todos ricos!
Mas descansem que não foi nada disso que aconteceu. O paraíso não é aqui. 
A história há-de um dia revelar que as colónias serviram de moeda de troca para podermos participar no tal projecto europeu, sonho napoleónico que a nossa jacobinagem, com Mário Soares à cabeça, tanto acalenta! Isto apesar dos revezes entretanto sofridos - constituição europeia chumbada, etc, etc.
Na subsequente adesão ao euro também pesaram os argumentos políticos, numa táctica de pequenos avanços, de factos consumados, à revelia da vontade dos povos que compõem as diversas nações europeias. Os portugueses que o digam. A gente a ver que aquilo era tudo uma fantasia, a gente a querer referendos e os comissários e os burocratas a dizerem para termos juízo porque senão vinha aí o fim do mundo! 
Resumindo e concluindo, chega de lamuria contra os mercados, contra as troicas, por este caminho, inevitáveis e duradouras, chega de conversa sobre economês. Quem nos meteu nesta aventura europeia, contrariando aliás o sentido da nossa visão histórica, ou seja, dos nossos interesses estratégicos, sabia muito bem o que estava a fazer. E sabe muito bem para onde quer ir. Portanto, peçam-lhes responsabilidades. Obriguem os políticos a definirem-se. Obriguem os políticos a discutirem uma alternativa fora desta união europeia. Porque esta união europeia (ao melhor estilo napoleónico/soviético) não nos interessa.

Saudações monárquicas     

quinta-feira, maio 15, 2014

Um dia mais agradável…

Mesmo com a gripe a afectar-me, atendi várias mensagens e telefonemas, de amigos obviamente, um deles, sevilhano, mas adepto do Bétis, estava seriamente revoltado com os portugueses por não o terem poupado a mais uma festa dos rivais, infernal como de costume. Expliquei-lhe que compreendia perfeitamente o seu drama mas pedi-lhe que compreendesse o meu, farto de nacional benfiquismo até à ponta dos cabelos. É claro que também recebi mensagens de regozijo, de solidariedade, especialmente por este intervalo de silêncio (e paz) em que amanhecemos. Refira-se que um desses telefonemas veio do próprio Marquez, que não sendo meu amigo, achou por bem desabafar! Com efeito pode hoje passear tranquilamente pelo Parque, e pastorear o seu leãozinho sem o perigo de ser surpreendido pelas mais recentes invasões napoleónicas. Porque nisto de símbolos, a águia não engana! 
Já a minha colega de trabalho, Rute de seu nome e belenense como eu, descaiu-se com um lamento vagamente caritativo: - coitados, estou com pena deles! Respondi-lhe de imediato: - Rute, atenção, são tantos que não podem ser coitados. Ela, felizmente, percebeu.
De quem tenho realmente pena é do Jesus pois assim já não se vai embora! E se não se vai embora continuará a ser uma mina para o Benfica, qual Midas que transforma em oiro qualquer jogador vulgar.
Mas pronto, há que desfrutar até domingo, pois não acredito que o Rio Ave possa prolongar este oásis. Não se pode ter tudo. Até porque cá, é a terra dos penalties a favor dos grandes.



Saudações desportivas

quarta-feira, abril 30, 2014

Dia do funcionário e do desempregado!

O primeiro de Maio inscreve-se na luta de classes tal como o sindicalismo e demais conquistas do socialismo triunfante. O tempo, porém, grande juiz, encarregou-se de desfazer quer a história oficial, quer a mitologia a ela associada. Parece até que voltámos ao princípio, antes das proclamadas revoluções industriais, que fomos obrigados a estudar como se o homem, o ser humano, tivesse nascido por aquela altura! Como se a revolução, a liberdade, o progresso, etc., fossem verdades inabaláveis! Neste passo, não faltarão gritos e desmaios, esgares ameaçadores pelo desrespeito, pela ignorância, pela luta de tantos trabalhadores, para chegarmos afinal ao ponto a que chegámos, ao preciso momento em que escrevo estas linhas!
A conclusão óbvia é que ninguém quer ser patrão, muito em especial aqueles que se manifestam contra os ditos. Se por sorte ou azar lhes saísse o euro milhões podemos estar certos que a última coisa que lhes passaria pela cabeça seria fazer uma empresa! Aliás, para o pessoal que amanhã vai encher as ruas (e aparecer na  televisão) a palavra 'empresa' quer dizer ’empresa pública’, de preferência não lucrativa e sustentada pelos impostos!
Resumindo, não havendo patrões, nem candidatos a tal, o dia do trabalhador tende a ser o dia do funcionalismo público, a que haveremos de juntar, infelizmente, os desempregados. Quase todos oriundos do sector privado, como se sabe. Mas a culpa não é do sector privado, ou seja, a culpa não é dos patrões. Culpar os patrões, neste caso, seria o mesmo que culpar o lince da Malcata, espécie em vias de extinção, pela sua própria extinção. Desculpem lá, mas isso não é possível.


Saudações monárquicas

sábado, abril 26, 2014

'Inconseguir' e outras maleitas

Que trágica doença terá acometido a pobre república, que terrível mal-estar andará a corroer as entranhas da Pátria, para ouvirmos por estes dias sibilinos discursos, frases incompreensíveis, tão abstractas e tão difusas que o povo dificilmente entende!
Eça, não tenho dúvidas, saberia glosar o tema como ninguém! Pessoa, com outra profundidade, reconheceria nele, fácilmente, a síndroma do provincianismo português! Freud talvez conseguisse ajudar a infeliz criatura, presidente da assembleia, e quem sabe, todo o hemiciclo, receitando a ambos, o necessário e urgente repouso!
Pela minha parte fica apenas a preocupação ‘inconseguida’ pela saúde dos nossos representantes, isto sem qualquer antipatia pessoal para com a dita senhora, que terá os seus méritos, e terá um dia nome de rua (ou praceta) na sua terra natal. Se é que já não tem!


Saudações monárquicas

quarta-feira, abril 23, 2014

O anti-país

Para definir o que é um país, no caso o que é  (ou deveria ser) Portugal, o melhor é começarmos por dizer o que não é. Assim, local, terra, vila, cidade, que comemore guerras civis, triunfo de uns quantos portugueses sobre outros portugueses, não é, não pode ser um país! Não é que não se façam revoluções, que não existam lutas fratricidas, porque elas hão-de existir sempre, não, o problema está na comemoração! Um acto acintoso, para além de ser uma idiotice convocar os vencidos de ontem para festejar os vencedores de hoje!
É por isso que o 25 de Abril, sendo como é, uma vitória da esquerda internacionalista, sobre a direita nacionalista, nunca reunirá consenso, por mais que se esforcem as vizinhas, por mais votos democráticos que se contem, por mais negro que se trace o quadro antigo.
É também por isso que a propaganda  já não cola, que o grafite já não pega, que a balada já chateia. E assim, cantando e rindo, desembocámos na geração mais despolitizada de sempre, que apenas sonha com emprego certo no funcionalismo público, com o rock in rio e com o futebol!
E por falar em futebol o país fica diminuído quando as vitórias do Benfica são celebradas em todas as cidades do anti-país como se não houvesse nessas cidades adeptos do emblema local! Como se não houvesse emblema local!
Uma campina rasa, um partido único, um clube único, tudo fardado à coreana, de bandeirinha na mão, eis o sonho ( socialista) que Abril realizou. Completamente dependentes, claro.

Saudações monárquicas  

sexta-feira, abril 04, 2014

Hollande claro e simples!

Mais um revés eleitoral, mais uma remodelação ministerial. E com toda a normalidade o presidente francês despachou a comunicação social com duas ou três frases – ‘a remodelação foi muito clara e muito simples'. E pronto. Mais tarde os jornalistas afectos falaram num governo curto, de combate!
Novidades?! A inclusão de uma ex-namorada de Hollande no elenco governativo. Para melhorar o ambiente, diz-se.
E se a memória não me falha, este pequeno presidente socialista conseguiu num curto espaço de tempo abrigar sob o mesmo tecto três amores da sua vida! É bonito! Senão vejamos: - a Ségolene, ex-candidata presidencial; a jornalista que vivia com ele no Eliseu; e a actual primeira-dama, uma actriz que gosta de pizzas! 
Quem paga?! A França, laica, republicana e socialista. Acho bem. Pois se eles gostam assim, quem sou eu para discordar!


Saudações monárquicas

domingo, março 30, 2014

Esclarecimento!

Dizia ontem o leader da oposição: " Atenção, nós não queremos que sejam os outros estados europeus a pagar aquilo que devemos. O que nós dizemos é que a dimensão da nossa dívida exige uma resposta global, europeia, porque não sendo assim, não a conseguiremos pagar". Se não foi isto que Seguro disse, andou lá perto. E eu, se fosse credor de um país onde a oposição faz uma afirmação destas, ficava por certo de pé trás.

Mas este discurso é no fundo igual ao que anima o já famoso grupo dos 'setenta signatários'! São aliás mais de setenta, são muitos, e estão agora muito aflitos com o futuro das suas 'abastadas vidas europeias'! Das suas, e dos amigos, obviamente. Eu já explico o que quer dizer 'abastadas' e 'europeias'.

Em primeiro lugar, abastadas, porque correspondem a um nível de vida que não tem, nem nunca teve nada a ver com aquilo que produzimos, com aquilo que podemos distribuir. Entrámos alegremente para um clube de países ricos, sem dinheiro sequer para pagar as quotas, e (secretamente) baseámos a nossa política naquele slogan que os comunistas escreveram nas paredes: - 'os ricos que paguem a crise'. Foi assim, mas eles cansaram-se de pagar.

E agora o europeísmo, ideário de afrancesados sempre prontos a abrirem as portas da cidade a um qualquer Napoleão! Hoje a coisa é mais prosaica: - a quem esteja disposto a pagar a conta. E assim, com este estado de espírito, vá de esperar tudo de uma Europa mítica, solidária, igualitária, libertária. Laica, republicana e socialista, de preferência.  
Ora bem, este europeísmo, falso como Judas, é subscrito hoje, é discurso eleitoral, e se calhar ganha votos, num país que tem mais de quinhentos anos de história atlântica e ultramarina. Ridículo, se não fosse trágico.

Saudações monárquicas  

sexta-feira, março 21, 2014

Kiev, berço da Rússia

Fronteira cristã, que deu Santos e Czares à Rússia, mil vezes devastada por turcos e tártaros, alvo de cobiça do ocidente, é hoje uma terra onde ninguém se entende!
A ignorância e a estupidez podem, por uns tempos, baralhar as consciências, mas não podem enganar a história. Nem as almas se deixam enganar por ideologias. Tão pouco por euros, ou dólares. Mais tarde ou mais cedo a situação voltará ao princípio. E o princípio, aquele que ainda é relevante, essencial, é o choque entre civilizações. Religiões diferentes, diferente perspectiva sobre o homem. O resto é política curta e baixa.
Mas haja esperança! Porque uma cidade onde persiste a estátua de um Dolgoruky, Volodar (Príncipe) da Ucrânia, e uma universidade com o nome de São Vladimir, tem que saber qual é o seu destino.



Saudações monárquicas