sábado, janeiro 25, 2014

Co-adopção geral!

A proposta de lei é simples e desta vez o tribunal constitucional não terá coragem de a chumbar. O assunto está mais que visto, debatido, é referendado todos os dias pela opinião pública, nas entrevistas, nos jornais, na televisão, cabe na constituição, portanto, o acórdão, a existir, dirá apenas o seguinte: - declara-se a co-adopção geral!
Depois, se os juízes quiserem, podem explicitar o respectivo perímetro, como agora se diz. Será por certo muito amplo, por exemplo, desde o berço até à morte. E não só as criancinhas, mas também os mais crescidos, os que anseiam ser cientistas, artistas, professores, enfermeiros, doutores, meros funcionários, indiferenciados, até empresários! Para todos haverá uma bolsa, a todos eles o estado há-de estender a mão paternal, ou maternal, como preferirem, a todos, dizia, há-de arranjar emprego, vínculo definitivo, como é próprio de um pai, dois pais, três pais, uma dúzia de mães, consoante a inclinação do candidato.
Na Coreia do Norte, como antigamente em Esparta, já se pratica este modelo familiar, ou seja, os recém-nascidos são entregues ao estado, que os educa, forma, e a seguir os emprega. Têm é que andar fardados da mesma maneira. Sem brincos. E também não podem brincar às greves e manifestações. É o único senão. De resto ‘está-se bem’.


Saudações monárquicas

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