segunda-feira, julho 07, 2014

Eu vi, mas não publiquei…

Já ninguém refila, estão todos de acordo, no limite a questão resume-se a comparar benesses atribuídas a cada uma das capelinhas republicanas! Como sucedeu agora com a incrível intervenção do estado nos chamados bancos privados! BES, pois claro.

Escrevi em tempos um pequeno postal que acabei por não publicar. Ao lê-lo, hoje, reparo que nada mudou, e que tudo piorou!

“A Constituição e os filhotes” era o título. Rezava assim:

A tróica esforçou-se, o plano parece bom, e ao que tudo indica vai ser assinado pelos partidos políticos do arco governamental. Depois haverá eleições e neste capítulo também não deve haver novidade - hão-de ganhar todos, se Deus quiser. O pior vem a seguir, digo eu.
Vou explicar os meus receios: - Quem manda em Portugal e tem impedido que as reformas estruturais cheguem a bom termo são outros poderes, poderes mais ou menos ocultos, mais ou menos corporativos, a que por facilidade de expressão vou chamar ‘os partidos do estado’. São eles que decidem o leilão eleitoral, umas vezes a favor do PS, outras vezes a favor do PSD, consoante quem dá mais!
Exemplos de ‘partidos de estado’: – o partido da saúde pública (inclui o partido das farmácias), o partido da educação pública (inclui a propaganda de esquerda), o partido das empresas públicas, (são tantas), das semi-públicas, (outras tantas), o partido das obras públicas, (inclui o trânsito entre o cadeirão do ministério e o cadeirão das grandes construtoras), o partido da justiça, (inclui a prescrição de processos incómodos), o partido autárquico, (inclui rotundas, estádios, e empresas municipais), e ainda, é bom não esquecer, o partido dos compadres, dos banqueiros amigos, do centenário da república, etc., e quanto a partidos de estado é melhor ficar por aqui.


Saudações monárquicas 

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