quarta-feira, novembro 18, 2015

Os infiéis!

Os infiéis somos nós e já nem reclamamos! Noutros tempos, no tempo das convicções devolvíamos o insulto. Agora não, enfiamos a carapuça com gosto!
Também nos chamam cruzados mas é um exagero! Os nossos combatentes já não empunham a Cruz, já não têm fé, para o combate levam apenas bombas e drones! E uma religião de estado – o laicismo!

Religião sem Deus e cuja catequese é hoje ensinada com zelo nas escolas públicas europeias sob a supervisão dos comissários de Bruxelas. Aconselha a retirar os símbolos religiosos (os da nossa religião, entenda-se!) dos locais públicos e se algum ministro ou funcionário invocar Deus no exercício das suas funções deverá ser imediatamente censurado. Entretanto permite-se que se construam mesquitas por todo o lado!

Esta generosidade não foi inocente. O inimigo principal era o catolicismo e havia que o desvalorizar de qualquer maneira. Terão pensado que a seguir fariam o mesmo com os islamitas, mas enganaram-se. O rasto de vítimas inocentes prova exactamente o contrário. Grita-se então - aqui d’El Rei!
Bem precisávamos dele agora, como precisamos de uma Europa forte, convicta, uma Europa com alma, igual à que fez triunfar a civilização cristã sobre os infiéis!

Essa Europa, infelizmente, está desaparecida! O que se prepara é um contra ataque com um exército de humanóides, um exército descrente, enquanto na rectaguarda se vai cantando o ‘Imagine’ ou outra preciosidade do género! Tal exército será fácilmente vencido ainda que possua bombas para todos os gostos.


E o mais dramático é que nesta Europa farta e fútil, cheia de direitos e sem deveres, já nem os seus filhos querem ficar! Correm a alistar-se no campo inimigo que promete uma falsa eternidade, mas ainda assim eternidade. 

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