segunda-feira, dezembro 07, 2015

Divergir cá e lá!

Está na moda culpar a Europa pelos males caseiros! Que devia ser solidária com os países mais pobres, mais periféricos, mais fracos. Esta é a narrativa da esquerda hoje protagonizada por António Costa.
Curiosamente este discurso não explica o que se passa em Portugal! A profunda desigualdade, a maior da união europeia, construída laboriosamente ao longo de quarenta anos! Construída com instrumentos conhecidos – a igualdade na ponta da língua e a constituição debaixo do braço.

Por isso a verdade é outra, e a verdade é que nunca fizemos as reformas internas, indispensáveis para convergirmos cá dentro, única maneira de podermos (depois) convergir na Europa.

Portanto a pergunta de um milhão de dólares é esta: - porque é que não fizemos nem tencionamos fazer o trabalho de casa?!

Só há duas respostas possíveis e vou arriscar uma delas – não fizemos porque os partidos do chamado ‘arco da governação’ nunca tiveram coragem para alterar a constituição acabando assim com os privilégios do regime. Privilégios de casta, de seita, e que pelos vistos justificam tudo – pré-banca rota, intervenções externas, diminuição de soberania, perda de independência!

Chegámos entretanto a um ponto crítico: - a Europa farta das mentiras gregas não vai concerteza ouvir agora as mentiras portuguesas. Dirá muito simplesmente – façam favor de se organizar, de fazer as reformas que prometeram fazer, sem as quais nunca conseguirão levantar a cabeça. E depois conversamos.



Saudações monárquicas 

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