quarta-feira, janeiro 27, 2016

Anatomia de uma infantilidade!

Está na natureza das coisas, na claridade da inteligência, mas o ser humano quando não quer aprender, não aprende mesmo. Nestas circunstâncias até desaprende! E vai desaprendendo sempre, ao ponto de se tornar infantil e apreciar infantilidades. Está nesta categoria a eleição para presidente da república. Mas também podemos incluir no rol a actual animosidade contra o presidente cessante! Uma animosidade doentia. Explico: - em primeiro lugar é preciso não esquecer que Cavaco Silva foi o político mais votado da terceira república, seja para primeiro-ministro, seja para presidente! Em segundo lugar, mas em primeiríssima instância, todos deveriam ter a consciência de que se não houvesse limitação de mandatos o homem continuaria a ser reeleito presidente até morrer. Isto não tem a ver com o facto de se chamar Aníbal mas com a lógica de continuidade que se espera de uma chefia de estado. As pessoas no fundo sabem (ou sentem) isso, mas por razões mais ou menos obscuras, entretêm-se nos tais jogos infantis. No fundo gostariam de ter uma monarquia e vão votando até que as deixem, na esperança, impossível de concretizar, de ver nascer um rei numa mesa de voto!
Um acto falhado, coisa normal entre crianças.


Saudações monárquicas

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