quinta-feira, março 31, 2016

O império dos burocratas!

Foi assim, com todas as letras que Luís Amado se referiu à união europeia! Aconteceu ontem na comissão de inquérito ao Banif. Luís Amado não é um político qualquer, foi ministro dos negócios estrangeiros de Portugal em vários governos socialistas, incluindo aquele que assinou o tratado de Lisboa. Lembram-se da apoteose na altura, dos auto elogios socráticos, do ‘porreiro pá’, dos abraços e beijinhos!

Entretanto alguma coisa deve ter sucedido para que o estado de espírito deste ex-governante chegasse a tão drástica conclusão! Muito contribuiu, segundo confessou, a sua própria experiência à frente de um banco português, no caso o Banif. De acordo com o seu relato, para a burocracia de Bruxelas os nossos intentos, os nossos sonhos de prosperidade contam pouco. São demasiado pequeninos. Eles funcionam noutra escala. Têm outros planos para o nosso futuro, para o futuro dos nossos bancos, dos nossos empreendimentos, das nossas vidas. Tudo em folhas de cálculo, em directivas, que incessantemente se multiplicam. Contra isso os nossos interesses (será que a expressão ‘nossos’ ainda faz sentido!) só poderão vingar se afrontarmos os burocratas sem divisões internas. Sem querelas partidárias inúteis. Mas não foi isso que aconteceu. Houve eleições e toca a usar o Banif como arma de arremesso! E a burocracia não perdoa, nem perdoou. E agora os contribuintes que paguem.

Conclusões pessoais: - os socialistas, a esquerda em geral, os euro entusiastas em particular, o regime republicano/partidário, todos deviam retirar ilacções do testemunho de Luís Amado. E o Luís Amado há muito tempo que deveria ter retirado ilacções do testemunho do soviético Bukovsky quando este proclamou. – ‘Eu já vivi o vosso futuro’.


Saudações monárquicas

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