terça-feira, outubro 25, 2016

Fair Play financeiro!

Os relatórios começam a chover, às pinguinhas, de Bruxelas, e as conclusões não podem ser mais claras: - a união europeia é afinal uma fonte de desigualdades! E nas repúblicas que a compõem essas desigualdades multiplicam-se internamente! Os filhos de Rousseau (que a pariram) andam inquietos, olham para os respectivos umbigos e não percebem o que aconteceu. Mas o que aconteceu já aconteceu tantas vezes que só eles é que não percebem. A famosa trilogia imposta por decreto fez as suas habituais vítimas – a fraternidade (agora diz-se solidariedade) desapareceu, a igualdade é cada vez mais desigual, e a liberdade reduziu-se ao abanar das orelhas. Portugal, neste aspecto, está entre os ‘melhores’ – continua a divergir da média europeia e internamente o fosso entre ricos e pobres varia entre o ordenado do manda chuva da Caixa Geral de Depósitos e o salário mínimo corrente! Nada que assuste. Aliás nem é preciso ir tão longe. Basta atentarmos no fair play que a UEFA impõe ao futebol europeu mas que não se estende aos campeonatos internos dos países filiados. É o chamado fair play para inglês ver. Nesta vertente Portugal ocupa também um lugar de relevo. Quiçá campeão! A comparação entre os orçamentos dos três grandes clubes nacionais e os orçamentos dos restantes competidores revela uma realidade desportiva exemplar! Numa análise corriqueira, despretensiosa, é como se uns jogassem de botas cardadas e os outros… descalços. Mas o futebol é intocável, é o ópio do povo.


Saudações monárquicas 

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