O sonho de qualquer político
português é arranjar um emprego na Europa. Não podendo ser no Real Madrid o que
vem logo a seguir é Bruxelas ou outro tacho qualquer que dependa do BCE. A
razão explica-se em termos monetários e também se explica em termos ideológicos
se nos lembrarmos que a esquerda faz tudo o que for preciso para se manter na
área do poder. Daí estarmos agora a assistir em Portugal a uma verdadeira
corrida aos lugares europeus por parte de Costa e do seu adjunto Centeno! O que
não deixa de ser uma ironia face às críticas ferozes que se fizeram ao anterior
governo acusado de seguidismo em relação à Europa e à Alemanha em particular!
Se aquilo era seguidismo então isto não sei o que será!
Mas seja o que for o que vai
acontecer à barcaça europeia, se vai mais depressa ao fundo com a chegada destes
refugiados portugueses, o certo é que a memória aconselha cautelas e caldos de
galinha! Com efeito, sem o travão inglês aos desvarios do continente, o que
costuma acontecer é o povo alemão fartar-se do vizinho francês, que trabalha
pouco para aquilo que ganha, e surgir a parelha de coices que vai acertar justamente
nas outras repúblicas dependentes do BCE. E cujo nome todos sabemos de cór.
Nessa altura a nossa velha aliada deve estar ao largo, de velas enfunadas, a
deslizar em águas atlânticas. O que nos há-de restar então é puramente
filipino.
Saudações monárquicas
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