segunda-feira, janeiro 22, 2018

Treinador da Catalunha!

De Portugal, tal como está, não vale a pena escrever nada. Para cumprir o triste destino que o futuro nos reserva, não é preciso fazer nada. Ele acontecerá naturalmente e será independente da nossa vontade. Recordemos apenas que faltam três ou quatro anos para completarmos mais um ciclo de quarenta e oito anos de decadência! Na altura falou-se em obscurantismo! O certo é que as repúblicas não costumam durar tanto. Aliás os sinais do fim são tão evidentes que qualquer pessoa os vislumbra. São escândalos atrás de escândalos, operações judiciais atrás umas das outras, e deste caos ninguém acredita que saia alguma coisa de positivo. As repúblicas não se regeneram por si e esta terceira república não será excepção. E já nem falo das cisões partidárias que se perfilam no horizonte e antecipam normalmente o fim dos regimes. Para os que gostam de imagens fortes eu diria que vivemos ligados à maquina do BCE. Uma vida aparente.

É melhor então falar dos vizinhos:

Pois se eu fosse treinador da Catalunha (não confundir com treinador do Barça) convocaria os republicanos catalães e indicava-lhes o caminho do banco. Assim, não podem calçar as chuteiras! Não podem jogar! São prejudiciais à causa da independência! As eleições dividem e prejudicam a equipa da Catalunha. E explicava-lhes (com um desenho) que enquanto proclamarem a república, mais não fazem que garantir que a Catalunha nunca será independente!
Convocaria de seguida todos os catalães e pedia-lhes que arranjassem um príncipe! Única forma de unir aqueles que querem falar castelhano àqueles que querem falar aquela outra língua esquisita. Eu sei que não é fácil arranjar um príncipe catalão quando ele não existe. Há que inventá-lo. Uma princesa proscrita também serve.



Saudações monárquicas

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