sábado, outubro 13, 2012

À procura de um ditador!

Depois da falência do regime democrático (os sábios) chegaram à conclusão que o melhor é regressar ao tempo dos ‘homens sérios’, dos ‘iluminados’! Procurar na ‘reserva da república’ alguém ou alguns, não contaminados pelo descrédito partidário, que levem o país por diante! Para onde não se sabe, ou melhor sabe-se, trata-se de cumprir os ditames da troika, no estritamente necessário para receber o cheque! A iniciativa de descobrir tais personagens caberia naturalmente ao presidente da república! Aos partidos assinantes do memorando, estaria reservado o papel de apoiar o dito governo! Os pontos de exclamação são da minha iniciativa.


Mas o que é isto?!


Assim, à primeira vista, parece-me a solução final republicana! Uma quarta república, com partidos a fingir, ou seja, com os actuais, um grupo de notáveis por cima, a governar, e a presidir a esta união nacional, o doutor Cavaco e a mulher. Se não chegasse chamavam-se os antigos presidentes (os vivos). Assim como assim, também são responsáveis pelo descalabro. No cume da pirâmide, atenta, mantinha-se a sociedade secreta que responde pelo regime.


A plataforma de entendimento (leia-se programa de vida) de toda esta gente podia resumir-se numa frase: - manter tudo como está! Até ao limite.


Então e o défice?!


Como diria 'o (bem amado) perfeito Odorico Paraguaçu’: – ‘não mudem de assunto’!




Saudações monárquicas

3 comentários:

Takitali disse...

" Eu nasci assim! Sou mesmo assim: Gabriela..."

Interregno.js disse...

Caro menvp
Compreendo, pacificamente. Mas nós não somos a Islândia. Temos oito séculos de história e temos também um fortíssimo problema de representação. Dai a necessidade, antes de qualquer outro referendo, de referendarmos a actual constituição. Porque a dívida é constitucional, ou seja, é resultado de gostarmos desta constituição! Porque senão já a tínhamos mudado. Depois de resolvermos este problema de representatividade (lei eleitoral naturalmente incluída) o resto viria por acréscimo. Como por exemplo, saber se queremos continuar a ser independentes, Independentes não de boca, mas de facto. E aí entrava a sua sugestão: - o tal referendo para sabermos para onde queremos ir.
Saudações monárquicas.

Interregno.js disse...

Caro Takitali
Claro que gosto da Gabriela. Mais da antiga. E a questão é essa. Queremos mudar qualquer coisa para continuar tudo na mesma. Parece que a sobrevivência do regime (republicano) é mais importante que a sobrevivência da Pátria! Moço, assim não dá... como diria a Gabriela.
Abraço.