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sexta-feira, setembro 28, 2007

Crónica cor-de-rosa

Quarta-feira, à noite, não foi a minha primeira vez!
Muito antes da floresta arder sem rodeios, muito antes das trapalhadas que surgiam diáriamente na comunicação social, quando ainda não se desconfiava do diploma do engenheiro, já o interregno apontava algumas qualidades ao herói do momento. Mas sem exageros. Nós não sofremos da depressão da orfandade, também não procuramos na terra a divindade, a bola para nós é competição, não é salvação. Mas porque um homem é um homem, e um rato é um rato, quando um homem se porta como um homem, quando faz aquilo que deve ser feito, não o idolatramos por isso, registamos o facto sem adjectivos.
Preocupante é o sentimento geral, misto de surpresa e admiração, só porque Santana fez aquilo que ninguém teve coragem de fazer até agora – dizer basta!
Um sorriso maléfico transfigura-me o rosto, e constato - nessa noite muita gente foi obrigada a perder a virgindade!

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