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sexta-feira, janeiro 11, 2008

A Cruz e a Al-Qaeda

Tem sido largamente noticiado (e explorado) o descontentamento turco pela ‘ostentação’ da Cruz de Cristo nas camisolas de uma equipa italiana que se deslocou à Turquia para participar num jogo da liga dos campeões europeus. O protesto, de reduzida expressão, acusava os italianos de não serem sensíveis ao ‘holocausto’ que as Cruzadas e os Cruzados provocaram aquando da tentativa de resgatarem o túmulo de Cristo... há aproximadamente dez séculos! Para lá do ridículo da situação, e sem entrar em questões de índole histórica para saber de quem era a Terra Santa naquele tempo, quem a ocupou depois, e quem a ocupa hoje, essa sim, matéria de grande sensibilidade, pensamos que o melhor é não escarafunchar muito no passado, ou então teremos de questionar o direito territorial de todos os povos e nações que actualmente habitam o planeta! E isso ninguém quer concerteza. Outra questão é saber dos números da mortandade numa guerra, como em todas as guerras, onde as baixas costumam ser sempre maiores do lado dos vencidos. E quem, num gesto simbólico, molhou o sabre nas águas do Mediterrãneo, foi o curdo Saladino!
Por isso, o que interessa mesmo neste assunto é verificar como um pequeno incidente contra o Símbolo da Cristandade, e vindo de quem usa o Crescente em todas as manifestações da sua vida pública e privada, é de imediato aproveitado no Ocidente pelo laicismo militante na sua campanha de ódio permanente à Igreja Católica e a tudo o que lhe diga respeito! Há muito que sabemos que os inimigos estão dentro da cidade, e que não hesitam em fingir apoio aos Maometanos, desde que isso sirva os seus interesses, visíveis e invisíveis. Invisíveis porque alguém os sustenta, senão não teriam a força nem o descaramento que exibem! Quando as máscaras finalmente caírem, não haveremos de nos surpreender! Uma coisa é certa, entre os seus aliados não estará o Islão, que os despreza por não crentes, nem a chamada Al-Qaeda, quer exista, ou não.

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