Andamos nós muito preocupados com o terrorismo, cheios de ‘guantanamos’ e autorizações de passagem a qualquer preço, enquanto a republicazinha que temos vai promovendo terroristas, remove-os para o Panteão Nacional, como se fosse a coisa mais natural deste mundo, como se a arte da escrita limpasse o sangue inocente derramado! E porque é mesmo uma republicazinha da treta, na impossibilidade de escamotear a verdade por mais tempo, sempre vai dizendo que o Rei barbaramente assassinado no Terreiro de Paço era afinal um estadista notável e que a sua morte terá atrasado (e dividido) irremediavelmente o país! Patético! Como patéticas têm sido as tentativas para justificar (vá lá, para explicar) o Regicídio. Por exemplo, o célebre professor Hermano Saraiva, que costuma ter opinião e tese sobre tudo, não consegue esclarecer porque é que a escola republicana nunca se interessou por ensinar aos alunos a história portuguesa, quer do século XIX, quer dos primórdios do século XX! Quanto mais não fosse para que a população conseguisse perceber o destino decadente que lhe tocou em sorte. A melhor pista que o professor Saraiva descobriu, relativamente ao silêncio temático, resume-se a um conhecido provérbio: - ‘não se fala de corda em casa de enforcado’! Mas podia ter aproveitado a ocasião para revelar o mistério que pende sobre o Processo Judicial na altura instaurado, e que por conveniência de serviço desapareceu sem deixar rasto!!! Seria uma forma de explicar o estado da justiça em Portugal, que continua incapaz de se opor à associação de malfeitores que há um século se apoderou do país! E podia também ter revelado o que sabe sobre o consentimento explícito, por parte da primeira república, em favor da construção de um obelisco à memória do Buíça e do Costa, os dois terroristas mortos na sequência dos fatídicos acontecimentos! O escândalo só terminaria durante a segunda república, com a justificação que o referido 'monumento' impedia a circulação dos carros funerários dentro do Cemitério! Esta desculpa diz tudo sobre o verdadeiro carácter do regime – medroso, hipócrita e protector de terroristas.
Que diferença... para o carácter do Rei cobardemente assassinado!
Que diferença... para o carácter do Rei cobardemente assassinado!
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