As bandeiras estão içadas dos dois lados, o estádio ninho de pássaro existe, por ali não faltam terrenos para dar e vender, tudo se conjuga para que as próximas olimpíadas se realizem em torno daqueles dois baluartes do desporto nacional!
Não vamos dar importância aos pormenores – esqueceram-se de construir uma pista de atletismo?! Não há problema, os atletas vão treinar a Espanha, em última análise pede-se mais um sacrifício ao orçamento de estado. O que é preciso é que o atleta apareça na fotografia com a camisola e o emblema do ‘baluarte’.
E quando não existem nem secção nem atleta também não há problema – adquirimos o atleta nos pequenos clubes dedicados á formação. A publicidade e os impostos dos portugueses encarregam-se do resto.
E isso resulta? Não, mas o povo gosta disso.
Noutro registo - enviámos a Pequim a maior representação de sempre a uns Jogos Olímpicos e não é preciso ser adivinho para perceber que será também a maior frustração de sempre em termos de resultados. Não estou a falar de medalhas mas da simples expectativa que os atletas superem (ou ao menos igualem) as suas melhores marcas.
Infelizmente será mais do mesmo, com dois ou três super dotados a conseguirem o ouro e a prata que escondem a verdade do nosso desporto olímpico. E a verdade é amarga, pois tal como na política, os resultados desportivos não enganam - continuamos a divergir da Europa. E não é por falta de apoios estatais nem de propaganda!
Então porque será?!
A primeira parte deste escrito dá uma pista (olímpica) – e que tal apoiar fortemente o desporto escolar em vez de esbanjar dinheiro em clubes profissionais de futebol que, pese a boa vontade de alguns carolas, são aquilo que são – clubes profissionais de futebol.
O eclectismo de antigamente já não existe, nem pode existir. O que existe nos outros países europeus é um desporto escolar bem organizado, e a jusante, clubes por modalidade, onde os mais aptos podem desenvolver os seus dotes, sem estarem sujeitos aos interesses da indústria do futebol, e não só.
Assim talvez se inverta o nosso fado.
Não vamos dar importância aos pormenores – esqueceram-se de construir uma pista de atletismo?! Não há problema, os atletas vão treinar a Espanha, em última análise pede-se mais um sacrifício ao orçamento de estado. O que é preciso é que o atleta apareça na fotografia com a camisola e o emblema do ‘baluarte’.
E quando não existem nem secção nem atleta também não há problema – adquirimos o atleta nos pequenos clubes dedicados á formação. A publicidade e os impostos dos portugueses encarregam-se do resto.
E isso resulta? Não, mas o povo gosta disso.
Noutro registo - enviámos a Pequim a maior representação de sempre a uns Jogos Olímpicos e não é preciso ser adivinho para perceber que será também a maior frustração de sempre em termos de resultados. Não estou a falar de medalhas mas da simples expectativa que os atletas superem (ou ao menos igualem) as suas melhores marcas.
Infelizmente será mais do mesmo, com dois ou três super dotados a conseguirem o ouro e a prata que escondem a verdade do nosso desporto olímpico. E a verdade é amarga, pois tal como na política, os resultados desportivos não enganam - continuamos a divergir da Europa. E não é por falta de apoios estatais nem de propaganda!
Então porque será?!
A primeira parte deste escrito dá uma pista (olímpica) – e que tal apoiar fortemente o desporto escolar em vez de esbanjar dinheiro em clubes profissionais de futebol que, pese a boa vontade de alguns carolas, são aquilo que são – clubes profissionais de futebol.
O eclectismo de antigamente já não existe, nem pode existir. O que existe nos outros países europeus é um desporto escolar bem organizado, e a jusante, clubes por modalidade, onde os mais aptos podem desenvolver os seus dotes, sem estarem sujeitos aos interesses da indústria do futebol, e não só.
Assim talvez se inverta o nosso fado.
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