Em política o que parece é, e está-me a parecer que caminhamos rápidamente para o partido único, uma fatalidade republicana como todos sabemos. Mas não se assustem porque tudo irá decorrer na melhor das democracias e com a Constituição em pano de fundo. Eu explico:
- Oficializada a crise, o chamado governo socialista propôe-se ajudar ‘todos os que precisam’, e não temos dúvidas que saberá escolher criteriosamente os alvos de tamanha generosidade.
Em primeiro lugar vem a absoluta garantia de emprego na função pública, adiando assim o necessário emagrecimento do Estado. Com esta medida acentua a desigualdade entre os portugueses mas garante a vitória nas próximas eleições. E, não menos importante, esvazia a contestação à sua esquerda.
Em segundo lugar, e pelo efeito ‘Pai Natal’, o Partido Socialista vai conquistar fácilmente ‘a direita que temos’, deixando o PSD e o CDS a ver jogar.
Nestas circunstãncias, conhecendo a artificialidade das formações partidárias e o carácter adesivo do indígena, não custa adivinhar o definhamento geral em favor da ‘união nacional socialista’. Sócrates poderá ser então uma espécie de Salazar sem botas, sem ideias, mas com alfaiate de marca.
Nesta harmónica previsão subsiste no entanto um problema, a saber: - o que este Governo Socialista pretende distribuir generosamente, não é nosso, nem sequer depende de nós. Sem contar que a pedinchice nacional é uma doença voraz.
A coisa pode não ser suficiente e isto dar para o torto.
Saudações monárquicas.
- Oficializada a crise, o chamado governo socialista propôe-se ajudar ‘todos os que precisam’, e não temos dúvidas que saberá escolher criteriosamente os alvos de tamanha generosidade.
Em primeiro lugar vem a absoluta garantia de emprego na função pública, adiando assim o necessário emagrecimento do Estado. Com esta medida acentua a desigualdade entre os portugueses mas garante a vitória nas próximas eleições. E, não menos importante, esvazia a contestação à sua esquerda.
Em segundo lugar, e pelo efeito ‘Pai Natal’, o Partido Socialista vai conquistar fácilmente ‘a direita que temos’, deixando o PSD e o CDS a ver jogar.
Nestas circunstãncias, conhecendo a artificialidade das formações partidárias e o carácter adesivo do indígena, não custa adivinhar o definhamento geral em favor da ‘união nacional socialista’. Sócrates poderá ser então uma espécie de Salazar sem botas, sem ideias, mas com alfaiate de marca.
Nesta harmónica previsão subsiste no entanto um problema, a saber: - o que este Governo Socialista pretende distribuir generosamente, não é nosso, nem sequer depende de nós. Sem contar que a pedinchice nacional é uma doença voraz.
A coisa pode não ser suficiente e isto dar para o torto.
Saudações monárquicas.
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