Prisioneiro dos partidos, porque deles provém e só com o seu favor se candidata, o chefe de estado republicano acaba de interferir de maneira decisiva na campanha eleitoral. Mesmo que não quisesse fazê-lo, os partidos, omnipotentes e tentaculares, têm sempre a possibilidade de o chamar a terreiro para cobrar a factura da sua eleição. E como no horizonte se perspectiva nova eleição presidencial, o presidente, à semelhança do país político, não tem outro remédio senão andar em permanente campanha eleitoral. Com todas as consequências para a sua própria credibilidade e imagem. Isto não é bom para Portugal.
Como bem diz o Duque de Bragança, estes episódios das escutas, que mancham de suspeição (todas) as instituições políticas, não acontecem nas monarquias europeias. Porque insistimos então num modelo ideológico que na prática não funciona?! A quem serve afinal este regime?!
E a questão volta a colocar-se - que vamos nós comemorar no 'centenário da república?!
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. Saudações monárquicas.
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