Por mais aterros sanitários que se façam ele aparece por todo o lado! Mal coberto, vem à superfície e revela misérias, novas e antigas, e quando não se vê deixa o cheiro pestilento. Em se tratando de época eleitoral é pior. O país reduz-se então a um enorme eco-ponto onde cabe quase tudo. O presidente desta república do lixo dá o exemplo - mexe e remexe de acordo com as conveniências da lixeira (porque a lixeira também tem as suas conveniências) e nesse afã não poupa amigos e correlegionários! No lixo vale tudo.
Do outro lado da lixeira, na zona dos plásticos, agitam-se alguns detritos flutuantes, triunfantes porque ficaram momentânea e aparentemente por cima. É assim a vida do lixo.
O melhor é ficar por aqui, longe das urnas, por causa dos salpicos. Eu disse urnas, mas pensei em contentores... do lixo.
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