Parece que (finalmente) estamos todos de acordo – não é o centenário do regime que estamos/estão a celebrar… mas o seu fim, e nessa circunstância faz todo o sentido.
A conclusão podia ser minha, do interregno, mas não é, são ilustres opinadores que o dizem!
Podia referir vários, mas bastam-me dois, um homem e uma mulher, um casalinho, para não haver discriminações: - Constança Cunha e Sá traça o diagnóstico da doença; Vasco Pulido Valente apenas se interroga até quando vai durar o paciente!
Com a devida vénia, não resisto a publicar o diagnóstico:
“…chegamos ao fundo de um poço que parece não ter fundo:
- o primeiro-ministro não tem condições para governar;
- a Oposição não tem condições para ir a eleições;
- o Presidente da República não tem condições para demitir o primeiro-ministro.
- E o país assiste, estupefacto, à crescente degradação do regime sem que ninguém tenha condições para travar a hecatombe que por aí se avizinha.”
Brilhante, mas a falta de condições não acaba aqui:
Em primeiro lugar, faltam condições ao ‘órgão de soberania restante’ – a justiça – pelo facto de ela ser, ao mais alto nível, propriedade da nomenclatura. E por isso só funciona quando lhe convém.
Em segundo lugar, a falta de condições estende-se ao próprio estado português. O que nos leva à seguinte reflexão: – mas do que é que estávamos à espera quando voluntáriamente nos constituímos num ‘estado exíguo’?! Num estado inviável?!
A conclusão podia ser minha, do interregno, mas não é, são ilustres opinadores que o dizem!
Podia referir vários, mas bastam-me dois, um homem e uma mulher, um casalinho, para não haver discriminações: - Constança Cunha e Sá traça o diagnóstico da doença; Vasco Pulido Valente apenas se interroga até quando vai durar o paciente!
Com a devida vénia, não resisto a publicar o diagnóstico:
“…chegamos ao fundo de um poço que parece não ter fundo:
- o primeiro-ministro não tem condições para governar;
- a Oposição não tem condições para ir a eleições;
- o Presidente da República não tem condições para demitir o primeiro-ministro.
- E o país assiste, estupefacto, à crescente degradação do regime sem que ninguém tenha condições para travar a hecatombe que por aí se avizinha.”
Brilhante, mas a falta de condições não acaba aqui:
Em primeiro lugar, faltam condições ao ‘órgão de soberania restante’ – a justiça – pelo facto de ela ser, ao mais alto nível, propriedade da nomenclatura. E por isso só funciona quando lhe convém.
Em segundo lugar, a falta de condições estende-se ao próprio estado português. O que nos leva à seguinte reflexão: – mas do que é que estávamos à espera quando voluntáriamente nos constituímos num ‘estado exíguo’?! Num estado inviável?!
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Nestas condições... quem deve estar contente com isto, com este resultado, e regressamos às celebrações, é o pessoal do cinco de Outubro - republicanos iberistas, e afins.
Nestas condições... quem deve estar contente com isto, com este resultado, e regressamos às celebrações, é o pessoal do cinco de Outubro - republicanos iberistas, e afins.
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