Ou pinheiros ou gente! Quando no lugar dos pinheiros havia gente, a gente cuidava das matas, quando os rebanhos pastavam pelas serras não podia haver pinheiros, mais tarde eucaliptos, quando os pastores tentaram contrariar a política de florestação governamental, incendiando as plantações, para salvar os rebanhos, eles sabiam que era isso ou abandonar a aldeia serrana onde viviam (ou sobreviviam) e emigrar para a cidade. Viver num dormitório, trabalhar por conta de outrém e ser proprietário de meia dúzia de pinheiros, numa cedência final ao negócio de madeireiros e celuloses. E é a estes milhares de proprietários pobretanas que o governo (e os emigrantes em ‘vacanças’) exigem a limpeza de matas e pinhais?! Com que dinheiro?! Com o que sobra do subsídio de desemprego?!
Portanto, temos que decidir, ou pinheiros ou gente. Ou então o regresso daqueles reis povoadores que em lugar de enxotar as pessoas para o litoral as fixavam no interior do país, na altura desértico, como hoje!
É uma ideia.
Portanto, temos que decidir, ou pinheiros ou gente. Ou então o regresso daqueles reis povoadores que em lugar de enxotar as pessoas para o litoral as fixavam no interior do país, na altura desértico, como hoje!
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