Parece que sim, tais são as jogadas de bastidores, cada um a ver se o outro se espalha ao comprido, e neste divertido jogo de interesses o interesse nacional é carta fora do baralho. Aqui não há inocentes, está tudo em campanha eleitoral, incluindo o presidente da república. E os candidatos ao cargo também. É por isso que eu sou monárquico. Nas monarquias há pelo menos uma pessoa que não está em campanha eleitoral. E aí talvez o interesse nacional prevaleça. Mas voltemos ao jogo, pois a parada subiu, já mete parceiros de fora, a dar palpites, joga a dama, joga o valete, faz bluff, diz que vem aí o FMI, ou então, passa, não vás a jogo.
Mas há aqui um problema, a bendita da constituição que temos, a tal que pode continuar como está porque não interfere com a vida de ninguém, não permite eleições neste momento! Ela tem prazos e ela é que manda! A razão da proibição deve ser ponderosa ao ponto de impedir a clarificação da situação política (através de eleições), ao ponto de suspender a democracia! É caso único na Europa democrática mas a verdade é que ninguém se importa com isso, os jogadores querem é jogar, estão viciados no jogo.
Mas pegando na sagrada constituição, sim a nossa, aquela que tem trezentos artigos, parece que António Barreto já percebeu que aquilo não funciona. Louve-se a lucidez tardia! Mas é preciso ir mais longe e denunciar a verdadeira razão porque ao fim de tantas revisões (inúteis) a constituição permanece tal como está. Ela serve de facto uma minoria (uma maçonaria) que se apoderou do poder e não o larga. Eu explico - trezentos artigos são uma maravilha para um tribunal constitucional partidário que assim pode manobrar todas as leis e decretos pois nada lhe escapa, porque nada escapa à ‘sagrada constituição’.
A verdade é esta e a armadilha é esta.
Saudações monárquicas
Mas há aqui um problema, a bendita da constituição que temos, a tal que pode continuar como está porque não interfere com a vida de ninguém, não permite eleições neste momento! Ela tem prazos e ela é que manda! A razão da proibição deve ser ponderosa ao ponto de impedir a clarificação da situação política (através de eleições), ao ponto de suspender a democracia! É caso único na Europa democrática mas a verdade é que ninguém se importa com isso, os jogadores querem é jogar, estão viciados no jogo.
Mas pegando na sagrada constituição, sim a nossa, aquela que tem trezentos artigos, parece que António Barreto já percebeu que aquilo não funciona. Louve-se a lucidez tardia! Mas é preciso ir mais longe e denunciar a verdadeira razão porque ao fim de tantas revisões (inúteis) a constituição permanece tal como está. Ela serve de facto uma minoria (uma maçonaria) que se apoderou do poder e não o larga. Eu explico - trezentos artigos são uma maravilha para um tribunal constitucional partidário que assim pode manobrar todas as leis e decretos pois nada lhe escapa, porque nada escapa à ‘sagrada constituição’.
A verdade é esta e a armadilha é esta.
Saudações monárquicas
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