Faltam poucos dias para a festa, o cinco de Outubro está à porta, falta pouco para os sinos tocarem, não os da Igreja proibida, perseguida, espero eu, mas não hão-de faltar guizos e chocalhos, que as bestas são muitas e fazem muito barulho.
Tudo se conjuga para que a celebração seja um êxito! Senão vejamos: - Eliminada (num passe de mágica) a incomodativa ditadura, o resto são só alegrias - vivemos a crédito com juro alto, insuportável, e a república tem a suprema esperança de viver da caridade internacional! Porque não tem vergonha e sobrevive pela propaganda, não arrisca uma medida impopular, muito menos se arrisca a tocar na nomenclatura, prefere pedir socorro ao paizinho FMI para que nos venha dar uns açoites e tome ele conta de nós! Mas há mais para celebrar, por exemplo, os duzentos nomes que constam do acórdão da Casa Pia! Não fui eu que inventei o número, foi um dos sentenciados. Provávelmente serão ilustres republicanos que faziam da instituição um hiper-mercado do prazer, mas que a investigação poupou, por falta de tempo, de meios, ou prescrição. Mas os nomes estão lá e tenho a certeza que muitos estarão na primeira fila das comemorações. E hão-de dar vivas à dita cuja! Mas ela está morta e o que aí se vê são os últimos capítulos de um pesadelo. Prestes a terminar mal esteja pronta a ligação Madrid-Poceirão. Sim, palpita-me que o próximo Filipe já não vem a cavalo, há-de vir em alta velocidade! Cumprindo aliás um velho sonho carbonário – a república ibérica. Só que não será república.
Tudo se conjuga para que a celebração seja um êxito! Senão vejamos: - Eliminada (num passe de mágica) a incomodativa ditadura, o resto são só alegrias - vivemos a crédito com juro alto, insuportável, e a república tem a suprema esperança de viver da caridade internacional! Porque não tem vergonha e sobrevive pela propaganda, não arrisca uma medida impopular, muito menos se arrisca a tocar na nomenclatura, prefere pedir socorro ao paizinho FMI para que nos venha dar uns açoites e tome ele conta de nós! Mas há mais para celebrar, por exemplo, os duzentos nomes que constam do acórdão da Casa Pia! Não fui eu que inventei o número, foi um dos sentenciados. Provávelmente serão ilustres republicanos que faziam da instituição um hiper-mercado do prazer, mas que a investigação poupou, por falta de tempo, de meios, ou prescrição. Mas os nomes estão lá e tenho a certeza que muitos estarão na primeira fila das comemorações. E hão-de dar vivas à dita cuja! Mas ela está morta e o que aí se vê são os últimos capítulos de um pesadelo. Prestes a terminar mal esteja pronta a ligação Madrid-Poceirão. Sim, palpita-me que o próximo Filipe já não vem a cavalo, há-de vir em alta velocidade! Cumprindo aliás um velho sonho carbonário – a república ibérica. Só que não será república.
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