Às vezes apetece-me participar na ‘quadratura do circulo’, mas não posso, não me deixam, é melhor assim. A sentença que me obriga a escrever (para desabafar) é de António Costa: - já não existe uma questão de regime! A monarquia é assunto encerrado!
Baseia tal conclusão no facto de não ter havido nenhuma manifestação monárquica importante durante estes dias de Outubro! Ou seja, para António Costa o país é totalmente republicano e esta é mais uma das conquistas do centenário! Uma espécie de fim da história a verde rubro! À pergunta sobre quem tinha sido o autor de tal façanha, Costa inclinou-se para Mário Soares enquanto os seus parceiros (de programa) se inclinavam para Salazar… com mais tempo de casa!
Ora bem, em relação a isto tenho a dizer o seguinte:
1. O primeiro ‘republicano’ que afirmou (publicamente) que Portugal já não tinha uma questão de regime, foi Marcelo Caetano! Tendo sido de imediato repreendido por Salazar que lhe explicou que o estado novo (segunda república) devia a sua sobrevivência a um conjunto de expectativas e uma delas consistia em dar algumas esperanças aos monárquicos. Noutro contexto e muito antes disso já o Rei Dom Carlos tinha brincado com o assunto dizendo que era o único monárquico da freguesia de Alcântara. Na altura Dom Carlos vivia no Palácio das Necessidades.
2. Mas António Costa ao decretar o fim da ideia monárquica tomando como base a visível escassez de simpatizantes monárquicos também poderia ter reparado que no arraial republicano a situação não era melhor! Para além do desinteresse geral sobre a data, sobressaiu, e de que maneira, a ignorância sobre o assunto. E isto leva-nos ao terceiro ponto, leva-nos até à propaganda.
3. Na propaganda em favor da ignorância política o regime republicano foi de facto eficaz! E António Costa prolonga o embuste exercitando a quadratura do círculo: - para ele vivemos no melhor dos regimes, a nossa constituição é óptima, e os nossos problemas são outros – temos problemas financeiros, económicos, educativos, judiciais, políticos, etc., ou seja, temos problemas com tudo aquilo que define um regime!
Saudações monárquicas
Baseia tal conclusão no facto de não ter havido nenhuma manifestação monárquica importante durante estes dias de Outubro! Ou seja, para António Costa o país é totalmente republicano e esta é mais uma das conquistas do centenário! Uma espécie de fim da história a verde rubro! À pergunta sobre quem tinha sido o autor de tal façanha, Costa inclinou-se para Mário Soares enquanto os seus parceiros (de programa) se inclinavam para Salazar… com mais tempo de casa!
Ora bem, em relação a isto tenho a dizer o seguinte:
1. O primeiro ‘republicano’ que afirmou (publicamente) que Portugal já não tinha uma questão de regime, foi Marcelo Caetano! Tendo sido de imediato repreendido por Salazar que lhe explicou que o estado novo (segunda república) devia a sua sobrevivência a um conjunto de expectativas e uma delas consistia em dar algumas esperanças aos monárquicos. Noutro contexto e muito antes disso já o Rei Dom Carlos tinha brincado com o assunto dizendo que era o único monárquico da freguesia de Alcântara. Na altura Dom Carlos vivia no Palácio das Necessidades.
2. Mas António Costa ao decretar o fim da ideia monárquica tomando como base a visível escassez de simpatizantes monárquicos também poderia ter reparado que no arraial republicano a situação não era melhor! Para além do desinteresse geral sobre a data, sobressaiu, e de que maneira, a ignorância sobre o assunto. E isto leva-nos ao terceiro ponto, leva-nos até à propaganda.
3. Na propaganda em favor da ignorância política o regime republicano foi de facto eficaz! E António Costa prolonga o embuste exercitando a quadratura do círculo: - para ele vivemos no melhor dos regimes, a nossa constituição é óptima, e os nossos problemas são outros – temos problemas financeiros, económicos, educativos, judiciais, políticos, etc., ou seja, temos problemas com tudo aquilo que define um regime!
Saudações monárquicas
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