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segunda-feira, outubro 18, 2010

“Sem rei, nem roque”

“ (…) Portugal está sem rei, nem roque. E sem a menor esperança de que eles por milagre apareçam.”

Vasco Pulido Valente
está cada vez mais lúcido! Com efeito, perante a celebração da violência que esta terceira república nos propõe, perante o desfilar dos ‘valores republicanos à la carte’, que não têm qualquer relação nem com a história nem com a realidade, e perante a questão do regime que a oligarquia tenta disfarçar com intermináveis discussões económicas e financeiras, a tudo isso se referiu VPV com pontaria e conhecimento de causa. Faltava apenas concluir e a conclusão lógica está na frase (desesperada) que encima este postal. Escrita por ele na sua penúltima crónica!

Pois bem, a questão é política, ou se quiserem, do foro psiquiátrico, e não tem nada a ver com a aprovação deste orçamento. Ainda que o orçamento fosse um instrumento construído com seriedade e bom senso, o problema seria sempre levá-lo à prática. E bem diz Medina Carreiracom estes actores políticos, com estes partidos, e com as forças clientelares (e ocultas) que os manobram, vamos continuar direitos ao abismo. E tem razão.

Uma última nota de humor para mais uma jogada do PS, mais uma politiquice eleitoral para distrair o pagode e ‘entalar’ o PSD - refiro-me ao pseudo-projecto de revisão constitucional onde brilha a consagração de mais um direito que nenhum governo sério pode garantir! Se o que temos que fazer é retirar os direitos absurdos que infestam a actual constituição, esta iniciativa do PS só pode ser para rir... ou chorar a triste sorte de sermos contemporâneos desta gente.

Saudações monárquicas

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