Nem
a directora nem a ministra explicaram, apesar das múltiplas
aparições, se a água podia ser salgada e se o sabão podia ser
óleo de bronzear! Ou se havia alguma relação entre o encerramento
de uma escola e o necessário isolamento das crianças! No limite, a
bíblica coincidência entre a Páscoa e a quarentena! Sendo assim,
para alunos e pais com graves dificuldades de entendimento, torna-se
difícil levar por diante qualquer plano de contenção. O que os
papás perceberam logo e por isso já se nota grande azáfama nas
superfícies comerciais tem mais a ver com o aprovisionamento em
massa de uma série de produtos (papel higiénico e enlatados à
cabeça) preparando a dispensa para o que der e vier. O vírus é
outro assunto e dá na televisão!
Face
a este grau zero de responsabilidade individual e colectiva podemos
sempre esperar o pior. Na melhor das hipóteses, o tradicional
milagre que costuma poupar os pobres de espírito.
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