Isto de famílias políticas tem muito que se lhe diga. Por exemplo não tenho dúvidas que uma candidata socialista se sentiria mais à vontade com Lula, Dilma ou Maduro, para assim poderem falar daquilo que têm em comum. Corrupção, a carreira dos filhos e as saudades da luta armada seriam os temas fortes do jantar. Para sobremesa e risota geral, lembrariam a resistência do computador Magalhães! Se resiste à propaganda resiste a tudo.
Já a candidata do Bloco convidaria o vizinho Iglésias para uma troca de impressões sobre a dívida pública e a piscina privada. Outro tema poderia ser a evolução do trotsquismo no Chiado. Assaltos a bancos e outras relíquias de família só com um bom digestivo.
Mas em matéria de convites há dois candidatos com graves dificuldades logísticas. Um é o candidato do PSD que desde que mudou de apelido ficou órfão. Não tem família.
O outro é o candidato comunista cuja maior dificuldade reside na idade dos familiares. Brejnev já morreu, Fidel também, a única hipótese é o Kim da Coreia do Norte. Mas esse duvido que tenha pachorra para aturar as cassetes do Jerónimo.
Assim face a esta lista de convidados prefiro de longe jantar com a Marine. Talvez lhe fale no Santo Condestável! Ela talvez me fale na Joana D'Arc! E no fim vamos concordar que faltam exemplos destes na Europa.
Saudações monárquicas
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