Não sei como começar este postal. Estamos no último dia de campanha e o melhor seria ensaiar alguns slogans que retratassem o momento dos candidatos. Daqueles que contam. Uma selfie com legenda por baixo.
Duarte Nuno Marcelo Rebelo de Sousa dispensa selfies e legendas tal é a ressonância quer dos nomes próprios quer dos apelidos. Marcelo por causa do padrinho, Duarte Nuno talvez por causa do príncipe, Rebelo de Sousa por causa do pai, que foi ministro da segunda república. Que por sua vez se chamava Baltazar por causa de um dos Reis Magos. Como se vê, em termos de apoiantes, Marcelo é imbatível.
De Ana Gomes podia dizer várias coisas. Atendendo ao circulo que a rodeia poderia dizer que a Casa Pia se candidata a Belém! Quando desmente os cartazes de Setúbal afirmando que ninguém usa a violência em seu nome, inclino-me mais para uma conhecida expressão publicitária: - mudásti?!
André Ventura é mais importante que André Ventura. Veio para separar as águas, para abrir um caminho, e aquilo que se julgava impossível está a acontecer. A animosidade geral é a melhor prova. Porém a tarefa não é fácil e apesar da onda de apoio que vai recolhendo Ventura colocou a fasquia muito alto. Os portugueses, mesmo os que vivem mal, mesmo os mais jovens, temem a mudança. Recorde-se que Portugal é o último país da Europa que mantém um partido comunista com expressão eleitoral! Por outro lado o regime já se assegurou há muito tempo de uma base de apoio difícil de bater – funcionários públicos e subsidiodependentes é muita gente.
No entanto as águas foram separadas, e o caminho está traçado.
Saudações monárquicas
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