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segunda-feira, fevereiro 15, 2021

Os talibãs de Lisboa!

 

Quando uma comunidade entra em fase de auto destruição um dos sintomas é a negação das suas origens, da sua história, da sua identidade. E inventa os mais esfarrapados pretextos para apagar a memória do passado. Os seus arautos apresentam-se normalmente como progressistas, pacifistas ou outros 'istas' do género, sempre virados para um futuro onde não existe infelicidade nem drama, e nessa onda vão apresentando propostas aparentemente inofensivas mas que escondem objectivos inconfessáveis. Sempre doentios, sempre totalitários.


Desta vez viraram-se para a Praça do Império onde não há nada que não os incomode! Desde o Mosteiro dos Jerónimos à Cruz de Cristo, desde a Descoberta ao Império, é tudo para apagar. Se pudessem substituíam o actual edificado por uma enorme estátua ao velho do Restelo! Na impossibilidade de o fazerem, para já, a vereação de Lisboa resolveu embicar com os brasões dos antigos territórios ultramarinos e respectivas réplicas florais. Tinham de começar por algum lado. Enfim, se o conseguirem, talvez um dia os possamos encontrar nos jardins dos palacetes privados da nossa nomenclatura. Costuma ser assim.


'Sem o Império seríamos como a Catalunha'! General Ramalho Eanes!



Saudações monárquicas


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