O tempo das lendas e narrativas, das palavras difíceis, já passou. Discursos arrastados, compridos, ninguém os quer ouvir. Conversa barata serve para as mesas redondas sobre futebol e pouco mais, as pessoas estão fartas, querem ir direitas ao assunto. Sem filtros, sem rendilhados, porque não há tempo a perder.
Dou um exemplo: - antigamente quando me questionavam porque é que nunca votava nas eleições para a chefia do estado eu puxava da gramática e explicava que um monárquico não deve contribuir para a divisão do país precisamente quando está em causa a figura que simboliza a unidade. Isto que é simples de perceber soava como coisa complexa e normalmente não era bem entendida. Assim, hoje, perante a mesma pergunta, queimo etapas e limito-me a responder que o presidente da república, qualquer que ele seja, é sempre o chefe da quadrilha que manda no país. E a conversa fica por aqui.
Noutra vertente quando me perguntam em que partido é que tenciono votar, a resposta também é fulminante: - num que não seja socialista! A única questão que fica em aberto, e essa sim, é mais complexa, é se existe verdadeiramente em Portugal algum partido que não seja socialista! Se houver ofereço-lhe a palavra de ordem que escolhi para título. Uma frase que é todo um programa político. Quase que não é preciso acrescentar mais nada.
Saudações monárquicas
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