Passaram ontem pelas televisões as pessoas mais execráveis deste país e a quem devemos o estado dependente e sem futuro em que nos encontramos. Eram amigos e admiradores do defunto e bem vistas as coisas ocupam hoje as mais altas instâncias do estado. Desde a assembleia da república ao governo passando pelos tribunais está tudo nas suas mãos. E aproveitaram o luto e a suspensão da campanha autárquica para fazerem um verdadeiro comício sobre os benefícios universais do socialismo! E os elogios foram tantos que a gente até se esquece do golpe de estado que foi a exoneração do governo de Santana Lopes para dar lugar ao consulado de Sócrates! Com os resultados que conhecemos.
Aliás esta história das 'elites socialistas' remete-nos directamente para um documentário sobre os últimos quarenta anos do Afeganistão, documentário que a RTP transmitiu recentemente, e que é insuspeito na medida em que nele participam todos os intervenientes no drama. São quatro episódios e fica bastante claro que bem pior que os islamitas ou talibãs, é o papel dos movimentos progressistas laicos e republicanos. A pedra de toque passa sempre pela destruição da cultura tradicional para em seguida erigir um qualquer paraíso terrestre! No caso soviético, o paraíso era socialista! No caso americano era primaveril! Num caso e noutro a chamada elite progressista afegã aliou-se sempre aos invasores. E em ambos os casos o povo afegão reagiu expulsando os invasores!
E é aqui que me vem à memória a traição socialista de Abril.
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