Vi na televisão dos irmãos Costa o debate sobre Lisboa. Um debate que já alguém classificou de entrevista ao actual presidente da Câmara. A moderadora Clara de Sousa, diligente empregada de Balsemão, por incompetência ou outro motivo qualquer, revelou-se incapaz de assegurar um mínimo de democraticidade. E o debate resvalou para uma anarquia palavrosa, útil para Medina mas inútil para os lisboetas. Moedas, pessoa bem educada, calou-se e a geringonça fez o que quis!
João Ferreira da CDU, mais conhecido pelo candidato 'vai a todas', explanou ideias para os próximos duzentos anos! E teve tempo para isso. A candidata bloquista, uma filha do império, precisa de mais vocabulário: - a cada três segundos repetia a palavra 'público'! Os lisboetas devem ter ficado esclarecidos.
O cenário ainda piorou para Moedas face aos inesperados ataques do candidato liberal! Um suposto aliado! Muito atrevido e excessivamente informático teve no entanto um momento de grande lucidez quando adjectivou o trabalho da vereação socialista. O PAN trouxe para a campanha uma extraterrestre e Nuno Graciano do Chega teve poucas hipóteses. Inimigo número um da estação e do painel, nem 'Graças a Deus' pôde dizer! Foi logo corrigido!
Assim, 'graças a Medina' (e não só), o próximo debate eleitoral já vai ser na nova mesquita de Lisboa.
Saudações monárquicas
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