Antes de mais vamos retirar Aristides de Sousa Mendes daquela cerimónia sinistra, sem Igreja nem Graça, cerimónia essencialmente laica e republicana onde os devotos são os 'filhos do implante'. Para não lhes chamar outra coisa.
Aliás nem se percebe o que faz Aristides naquele local! Daquilo que realmente se sabe sobre a sua vida, era católico praticante, defensor de Deus, da Pátria e do Rei, inclusivé apoiante da Monarquia do Norte, movimento que em 1919 tentou restaurar a monarquia. Razões de sobra para não se sentir bem no Panteão da República. Ainda que seja em lápide. E como morreu em 1954 não viu, para seu bem, o estado exíguo em que esta terceira república vai deixando o país.
Claro que a repentina aura de Sousa Mendes não tem a ver com aquelas virtudes. Não vamos ser hipócritas, todo aquele cerimonial, e todos aqueles 'filhos do implante' estavam ali para celebrar outra narrativa: - o Aristides que ajudou os judeus e o Aristides que desobedeceu a Salazar. Resumindo, propaganda sionista e propaganda jacobina.
Quanto à utilização de Aristides como arma de arremesso contra Salazar, não dou para esse peditório. As divergências entre Salazar e Sousa Mendes se existiram, não tinham a ver com passaportes a mais ou a menos. Só uma pessoa mal formada pode pensar assim.
Quanto à propaganda sionista já todos conhecemos o seu calibre. Os judeus são sempre as vítimas. O holocausto é patente judaica e ninguém mais sofreu (ou sofre) holocaustos a não ser eles. E só eles sabem avaliar os `justos entre as nações`!
Não é bem isso que a história nos conta, mas enfim.
Saudações monárquicas
O Panteão não é lugar que se recomende...
ResponderEliminarAbr
fq
Tenho pena da Amália e do Eusébio no meio de tanto jacobino.
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