A vitória de Rui Rio e a sua crescente popularidade trouxeram novos desafios ao Chega e ao seu líder André Ventura. A questão do voto útil vai colocar-se e as possibilidades do Chega crescer para outros patamares não está garantida. Não basta falar mais alto que Rio, é preciso apresentar propostas diferenciadas que convençam os eleitores que há outro caminho para Portugal. Um caminho à direita.
Vou dar o exemplo da TAP: - Como sempre tenho escrito a TAP supõe um império, 'este ou outro mas que seja nosso', como diria o poeta! Império que a terceira república abandonou, que teremos de refazer com 'engenho e arte' quando a aventura europeia chegar ao fim.
Pois bem, a aprovação do novo plano para a TAP alegrou as hostes socialistas e Pedro Nuno Santos pelas piores razões acaba por ter razão. As boas razões estão todas do lado da direita.
Antecipando a discussão:
PS, PCP e BE defendem a existência da TAP por razões ideológicas. Mantém-se fiéis à ideia soviética da estatização da economia.
PSD, CDS, IL, não querem gastar mais dinheiro com a TAP por razões contabilísticas. O histórico de gestão da TAP dá-lhes razão mas a TAP é mais do que uma empresa.
A direita verdadeira, que ainda não apareceu, precisa da TAP por questões estratégicas. Pode ser pública, privada, as duas coisas, mas quem define a estratégia somos nós, os portugueses. Sim, temos que transportar as Joacines, as Isabéis dos Santos, as escolas de samba, os Xananas, a diáspora, o que for preciso.
É a centralidade a despontar de novo, uma pedrada contra o país dependente e periférico em que nos transformámos, uma nova oportunidade para reencontrarmos o caminho perdido.
Ter orgulho em ser português também passa por aqui.
À atenção de André Ventura e do Chega.
Bons conselhos...
ResponderEliminarSanto Natal!
Abr
fq