A televisão pública deve estar atenta aos fenómenos que ocupam e preocupam os portugueses e um desses fenómenos é sem dúvida o futebol. A alienação está identificada e denomina-se “deslocação de interesses”. Persiste endemicamente no terceiro mundo, e no continente europeu, é uma herança das ditaduras. Uma das bolsas mais resistentes na Europa é o caso de Portugal, onde o futebol assume a condição de desígnio nacional, abre e fecha telejornais, suporta três jornais desportivos diários, ocupando ainda espaço e tempo mediático em proporções que raiam o insuportável.
Apesar de todo este entusiasmo e interesse, o nosso principal campeonato sobrevive em falência técnica, depende exclusivamente de receitas extraordinárias e dos vastos subsídios, encapotados ou não, provenientes do orçamento de estado. É um campeonato reduzido a três clubes, que há mais de meio século disputam, praticamente sem concorrência, os primeiros lugares, clubes esses que congregam a simpatia de mais de noventa por cento dos adeptos, outra peculiaridade portuguesa que concorre para a sua insustentabilidade competitiva e financeira.
Curiosamente não foi sobre esta realidade que os ‘prós e contras’ de Fátima Campos Ferreira se debruçaram, o que poderia ser curial e interessante! Não, a grande preocupação nacional versa sobre a arbitragem e sobre as tecnologias que a poderão auxiliar a diminuir os erros… no tal campeonato em que ganham sempre os mesmos!!!
Dizem que o ridículo mata, acredito, mas não em Portugal.
Apesar de todo este entusiasmo e interesse, o nosso principal campeonato sobrevive em falência técnica, depende exclusivamente de receitas extraordinárias e dos vastos subsídios, encapotados ou não, provenientes do orçamento de estado. É um campeonato reduzido a três clubes, que há mais de meio século disputam, praticamente sem concorrência, os primeiros lugares, clubes esses que congregam a simpatia de mais de noventa por cento dos adeptos, outra peculiaridade portuguesa que concorre para a sua insustentabilidade competitiva e financeira.
Curiosamente não foi sobre esta realidade que os ‘prós e contras’ de Fátima Campos Ferreira se debruçaram, o que poderia ser curial e interessante! Não, a grande preocupação nacional versa sobre a arbitragem e sobre as tecnologias que a poderão auxiliar a diminuir os erros… no tal campeonato em que ganham sempre os mesmos!!!
Dizem que o ridículo mata, acredito, mas não em Portugal.
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