Advertência ao leitor – este não é um texto sério no sentido comum do termo, desvia-se do padrão, é um sonho que acordou na recente cimeira Ibero-Americana, em que foi visível… a invisibilidade luso-brasileira. Diga-se que sem proveito nem glória, porque enfraqueceu simultaneamente o mundo hispânico e o universo lusíada.
Não estou a imaginar fórmulas mais ou menos sofisticadas de neo-colonialismo, nem quero recuar no tempo, mas apenas constatar que é do interesse de todos os ibero-americanos reconstruir um entendimento sólido em torno de uma história comum, entendimento assente no respeito mútuo, e que salvaguarde a duplicidade das respectivas raízes ibéricas. Mas tem que ser um acordo útil, que consiga fazer frente à clara hegemonia anglo-americana, que vem ditando as suas leis e não está por certo interessada no ressurgimento de uma forte concorrência. Aquela que traz à memória Tordesilhas! Para o efeito conta com a pulverização das repúblicas sul-americanas, fomenta o divisionismo, e não aprecia nada a capacidade representativa da monarquia espanhola. Conta também com a fragilidade lusitana, incapaz de assumir e corporizar um projecto que inclua os interesses e as aspirações da lusofonia. Daí a pobreza participativa na cimeira, que acabou naturalmente por afectar também o Brasil. Penso aliás que Portugal deveria propor outro equilibrio para as próximas cimeiras: por um lado, considerando o peso relativo do Brasil face ao bloco hispânico, quer em termos territoriais, quer em termos populacionais, por outro lado, tendo em conta a capacidade representativa portuguesa em termos de ‘ponte’ para o continente africano.
Claro que estas propostas e este tipo de protagonismo só fazem sentido e só são exequíveis com uma monarquia. Daí a advertência inicial.
Saudações monárquicas.
Não estou a imaginar fórmulas mais ou menos sofisticadas de neo-colonialismo, nem quero recuar no tempo, mas apenas constatar que é do interesse de todos os ibero-americanos reconstruir um entendimento sólido em torno de uma história comum, entendimento assente no respeito mútuo, e que salvaguarde a duplicidade das respectivas raízes ibéricas. Mas tem que ser um acordo útil, que consiga fazer frente à clara hegemonia anglo-americana, que vem ditando as suas leis e não está por certo interessada no ressurgimento de uma forte concorrência. Aquela que traz à memória Tordesilhas! Para o efeito conta com a pulverização das repúblicas sul-americanas, fomenta o divisionismo, e não aprecia nada a capacidade representativa da monarquia espanhola. Conta também com a fragilidade lusitana, incapaz de assumir e corporizar um projecto que inclua os interesses e as aspirações da lusofonia. Daí a pobreza participativa na cimeira, que acabou naturalmente por afectar também o Brasil. Penso aliás que Portugal deveria propor outro equilibrio para as próximas cimeiras: por um lado, considerando o peso relativo do Brasil face ao bloco hispânico, quer em termos territoriais, quer em termos populacionais, por outro lado, tendo em conta a capacidade representativa portuguesa em termos de ‘ponte’ para o continente africano.
Claro que estas propostas e este tipo de protagonismo só fazem sentido e só são exequíveis com uma monarquia. Daí a advertência inicial.
Saudações monárquicas.
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