Escrevi há cerca de dois anos um postal a que chamei – Dia da Independência – e nele imaginava o dia em que, por causa de Portugal, da sua sobrevivência como Reino, Pátria ou Mátria, republicanos e monárquicos se haviam de entender num mínimo denominador comum, essa plataforma impossível de extinguir, e que faz a diferença entre ser e não ser português. A responsabilidade maior desse gesto caberia, segundo aquilo que senti na altura, aos republicanos uma vez que são eles que detêm o poder e foram eles que iniciaram um processo, que admitindo que se quis diferente, não trouxe a esperança nem a coesão nacional pretendidas.
O facto da realização de um programa específico para tratar de tema tão proibido e o facto não menos importante de ter contado com a participação, quer de um lado quer do outro, de personalidades com peso indiscutível, é talvez a prova de que foi esboçado um primeiro gesto na busca de um caminho novo, de uma saída para Portugal. Em vésperas de um centenário que será oportunidade histórica para o regresso à Lusitana Antiga Liberdade, não quero cultivar ilusões, nem sequer tecer críticas sobre o que gostei ou não gostei de ouvir no debate, prefiro conter-me e realçar os aspectos positivos, que os houve, não apenas para a Causa Real, mas sobretudo para o futuro dos portugueses.
O facto da realização de um programa específico para tratar de tema tão proibido e o facto não menos importante de ter contado com a participação, quer de um lado quer do outro, de personalidades com peso indiscutível, é talvez a prova de que foi esboçado um primeiro gesto na busca de um caminho novo, de uma saída para Portugal. Em vésperas de um centenário que será oportunidade histórica para o regresso à Lusitana Antiga Liberdade, não quero cultivar ilusões, nem sequer tecer críticas sobre o que gostei ou não gostei de ouvir no debate, prefiro conter-me e realçar os aspectos positivos, que os houve, não apenas para a Causa Real, mas sobretudo para o futuro dos portugueses.
Sem comentários:
Enviar um comentário