Confesso que nunca tinha assistido a um programa tão alienante e ao mesmo tempo tão divertido como aquele! E só não resisti à terceira parte porque achei o prolongamento desnecessário e sem qualquer influência no resultado final!
O tema era a selecção de “Madaíl e Scolari” e a proposta do ‘prós e contras’, destinava-se a averiguar se esta ‘selecção’ deve ser considerada um elemento de coesão nacional ou de alienação nacional!!! Ou assim, assim!
Antes de qualquer reflexão sobre o assunto é preciso dar os parabéns ao programa (e à sua apresentadora) porque cumpre na íntegra a função para que terá sido criado - relativizar e empacotar os problemas, ou seja, ‘fazendo média’ como dizem com muita graça os nossos irmãos brasileiros!
Outra questão prévia diz respeito aos convidados, uma selecção de luxo, aliás dentro daquilo a que o programa já nos habituou! Do lado dos alienados estavam o incontornável Daniel de Oliveira, sportinguista farto de bandeira (como eu o compreendo!), lado a lado com Salgado de Matos, sociólogo, confuso, e aparentemente sem clube! Em frente estavam os coesos, um optimista impossível de travar (e aturar) e um advogado do Porto, incréu, mas cheio de fé na selecção! Para treinadores de bancada, escolhidos a dedo, vieram o Miguel Gaspar dos jornais; uma senhora que eu não conheço, e dois jovens mais ou menos sábios. Pelos emigrantes falou um cônsul. Ou seria embaixador!
Passou um dia e se me perguntarem o que retirei do programa, eu respondo: nada.
Se insistirem muito eu talvez consiga dizer que a selecção de hóquei em patins do estado novo também servia para a coesão e para a alienação nacionais desse tempo. E servia para mais coisas, por exemplo, para ver jogar bom hóquei em patins, para incentivar o gosto pela prática da modalidade, para aumentar a competitividade cá dentro… do hóquei em patins.
E aqui está uma diferença substancial em relação a esta selecção (de futebol): ela não tem (não teve até agora) o condão de melhorar o futebol (e as coisas do futebol) cá dentro. Aparentemente está desligada e isolada para que nada de mal lhe aconteça! Não é a ponta de uma pirâmide, é apenas um instrumento de ilusão. Um brinquedo que não sabemos quanto custa!
Não era bem este o tema em discussão!…
O tema era a selecção de “Madaíl e Scolari” e a proposta do ‘prós e contras’, destinava-se a averiguar se esta ‘selecção’ deve ser considerada um elemento de coesão nacional ou de alienação nacional!!! Ou assim, assim!
Antes de qualquer reflexão sobre o assunto é preciso dar os parabéns ao programa (e à sua apresentadora) porque cumpre na íntegra a função para que terá sido criado - relativizar e empacotar os problemas, ou seja, ‘fazendo média’ como dizem com muita graça os nossos irmãos brasileiros!
Outra questão prévia diz respeito aos convidados, uma selecção de luxo, aliás dentro daquilo a que o programa já nos habituou! Do lado dos alienados estavam o incontornável Daniel de Oliveira, sportinguista farto de bandeira (como eu o compreendo!), lado a lado com Salgado de Matos, sociólogo, confuso, e aparentemente sem clube! Em frente estavam os coesos, um optimista impossível de travar (e aturar) e um advogado do Porto, incréu, mas cheio de fé na selecção! Para treinadores de bancada, escolhidos a dedo, vieram o Miguel Gaspar dos jornais; uma senhora que eu não conheço, e dois jovens mais ou menos sábios. Pelos emigrantes falou um cônsul. Ou seria embaixador!
Passou um dia e se me perguntarem o que retirei do programa, eu respondo: nada.
Se insistirem muito eu talvez consiga dizer que a selecção de hóquei em patins do estado novo também servia para a coesão e para a alienação nacionais desse tempo. E servia para mais coisas, por exemplo, para ver jogar bom hóquei em patins, para incentivar o gosto pela prática da modalidade, para aumentar a competitividade cá dentro… do hóquei em patins.
E aqui está uma diferença substancial em relação a esta selecção (de futebol): ela não tem (não teve até agora) o condão de melhorar o futebol (e as coisas do futebol) cá dentro. Aparentemente está desligada e isolada para que nada de mal lhe aconteça! Não é a ponta de uma pirâmide, é apenas um instrumento de ilusão. Um brinquedo que não sabemos quanto custa!
Não era bem este o tema em discussão!…
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