Mesmo quando tudo parece correr bem, um pequeno deslize, uma frase infeliz, deixa-me aquele amargo na boca que só consigo resolver ou com sais de fruto ou com alguma dose de caridade.
No Cristo Rei, na homilia, Sua Eminência o Cardeal Saraiva Martins explicava (ou desculpava!) o sentido da Realeza de Cristo – ‘não no sentido triunfalista mas na acepção bíblica do termo’ – que por outras palavras significa ‘serviço aos outros’.
Mas é precisamente este o único sentido da realeza.
Para quê então desviar o assunto para o ‘triunfalismo’, numa espécie de propaganda jacobina?!
Porque não disse o Cardeal simplesmente isto: - Cristo Rei no sentido bíblico do termo. O mesmo que levou os judeus a implorar: - ‘Senhor, dá-nos um rei’.
E se quisesse podia acrescentar que foi nesse mesmo sentido que a realeza foi exercida em Portugal, em razão da dilatação da Fé e do Império (impossível de acontecer uma sem o outro) e explicação última da festa do monumento e do santuário que ali se celebrava.
E Sua Eminência podia ter referido que a república nunca quis ouvir falar em Deus e recusou-se sempre (e recusa-se ainda) a incluir qualquer referência Cristã na constituição! Dizem que é em nome da separação entre a Igreja e o Estado. Eu digo que é em nome do divórcio entre a Igreja e o Estado.
Mas quando convém, quando se aproxima o centenário, em nome da próxima união nacional, vale tudo, até uma Missa! E tal como há cinquenta anos lá estavam os dignitários políticos e lá estavam também os mesmos equívocos e as mesmas evasivas.
Mas correu tudo lindamente.
No Cristo Rei, na homilia, Sua Eminência o Cardeal Saraiva Martins explicava (ou desculpava!) o sentido da Realeza de Cristo – ‘não no sentido triunfalista mas na acepção bíblica do termo’ – que por outras palavras significa ‘serviço aos outros’.
Mas é precisamente este o único sentido da realeza.
Para quê então desviar o assunto para o ‘triunfalismo’, numa espécie de propaganda jacobina?!
Porque não disse o Cardeal simplesmente isto: - Cristo Rei no sentido bíblico do termo. O mesmo que levou os judeus a implorar: - ‘Senhor, dá-nos um rei’.
E se quisesse podia acrescentar que foi nesse mesmo sentido que a realeza foi exercida em Portugal, em razão da dilatação da Fé e do Império (impossível de acontecer uma sem o outro) e explicação última da festa do monumento e do santuário que ali se celebrava.
E Sua Eminência podia ter referido que a república nunca quis ouvir falar em Deus e recusou-se sempre (e recusa-se ainda) a incluir qualquer referência Cristã na constituição! Dizem que é em nome da separação entre a Igreja e o Estado. Eu digo que é em nome do divórcio entre a Igreja e o Estado.
Mas quando convém, quando se aproxima o centenário, em nome da próxima união nacional, vale tudo, até uma Missa! E tal como há cinquenta anos lá estavam os dignitários políticos e lá estavam também os mesmos equívocos e as mesmas evasivas.
Mas correu tudo lindamente.
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