Esquerda e direita, não fujo à questão, digo apenas que votar na direita é uma tarefa difícil em Portugal!
Por várias razões. Desde logo por causa da propaganda mentirosa da esquerda que chama direita a tudo aquilo que não gosta ou acha que está torto! São mais de trinta anos de propaganda, asfixiante, quase totalitária.
Uma segunda razão, que decorre directamente da primeira, e pontua todas as outras, assenta no medo que aquela propaganda provoca num povo timorato, assustadiço, e com longo historial de adesivo.
Por isso a direita portuguesa tem andado escondida, onde pode, e vai vestindo algumas fatiotas que notoriamente não lhe servem. Pior, assim desposicionada, desfigura completamente o leque partidário, confunde e confunde-se, e sem querer, dá razão à caricatura que a esquerda inventou para si.
Ultimamente, timidamente, ouvem-se algumas vozes que se afirmam de direita, mas de conteúdo e origem suspeitas.
A ver se nos entendemos – a direita não é social-democrata; nem centrista; no primeiro caso porque (a direita) não é de esquerda; no segundo caso, porque a direita não é liberal.
A direita também não é racista ou xenófoba, terminologia de esquerda para escamotear a verdade – a direita é nacional, no sentido em que se responsabiliza pelo presente e futuro dos portugueses. Por isso tem prioridades – resolve primeiro os problemas internos. Um exemplo – a direita quer acabar com a insegurança em Portugal, e só depois se abalança a tentar resolver os problemas de segurança no Afeganistão.
Mais, a direita é abrangente, não renega o passado, e ao contrário da esquerda, não se envergonha da história, considera portanto que são portugueses ‘todos aqueles que se deixaram tocar pela aventura da descoberta’, ou seja, todos aqueles que querem ser portugueses.
A direita tem uma ideia séria sobre o Estado, uma ideia de serviço e não de emprego para familiares e amigos. Por isso responsabiliza os funcionários públicos e premeia o mérito. Acha, por exemplo, descabido que numa altura de crise generalizada, com o desemprego a subir em flecha, que aqueles que têm o posto de trabalho garantido, se dêem ao luxo de reivindicarem seja o que for! Que seria pago com os impostos de todos. E sem qualquer benefício para a comunidade.
O mesmo se diga das obras faraónicas, construídas com o suor da escravidão! E que outro nome têm os imigrantes que nelas trabalham?! Sem quaisquer garantias e que sobrevivem amontoados num contentor?! Não, a direita não constrói pirâmides nos tempos modernos.
A direita não privatiza os serviços que cabem na vocação do estado – saúde, justiça, forças armadas e de segurança. Mas porque reconhece os seus limites (coisa que a esquerda não faz ideia) nunca renegou alianças estratégicas com as instituições históricas, emanadas do povo, e que moldaram esse mesmo povo. Por isso a direita apoiou sempre as Misericórdias. Não as nacionalizou para as destruir ou domesticar em função de interesses ideológicos ou particulares. Nessa tentação caiu a esquerda.
A direita toma a Igreja Católica por aliada, e não a diminui. Muito pelo contrário, reconhece a sua importância no ensino, na saúde, na caridade.
A direita tem valores que a distinguem da esquerda – é pela vida; é pela tradição. E ser pela tradição significa respeito pelo saber acumulado. Respeito pelo passado para que possamos amanhã (quando formos passado) ser também respeitados.
Neste sentido a direita não é estúpida, não tem a presunção de fundar Portugal todos os dias. Nem quer descobrir a pólvora.
Finalmente a direita quando é governo não estimula as causas fracturantes, prefere estimular a coesão nacional.
Terá então a direita a chave para resolver a crise?
Não sabemos. Sabemos apenas que a esquerda, que há trinta anos domina os órgãos do estado, não tem condições para tal.
Posto isto, haverá algum partido de direita onde possamos votar no próximo Domingo?
Por várias razões. Desde logo por causa da propaganda mentirosa da esquerda que chama direita a tudo aquilo que não gosta ou acha que está torto! São mais de trinta anos de propaganda, asfixiante, quase totalitária.
Uma segunda razão, que decorre directamente da primeira, e pontua todas as outras, assenta no medo que aquela propaganda provoca num povo timorato, assustadiço, e com longo historial de adesivo.
Por isso a direita portuguesa tem andado escondida, onde pode, e vai vestindo algumas fatiotas que notoriamente não lhe servem. Pior, assim desposicionada, desfigura completamente o leque partidário, confunde e confunde-se, e sem querer, dá razão à caricatura que a esquerda inventou para si.
Ultimamente, timidamente, ouvem-se algumas vozes que se afirmam de direita, mas de conteúdo e origem suspeitas.
A ver se nos entendemos – a direita não é social-democrata; nem centrista; no primeiro caso porque (a direita) não é de esquerda; no segundo caso, porque a direita não é liberal.
A direita também não é racista ou xenófoba, terminologia de esquerda para escamotear a verdade – a direita é nacional, no sentido em que se responsabiliza pelo presente e futuro dos portugueses. Por isso tem prioridades – resolve primeiro os problemas internos. Um exemplo – a direita quer acabar com a insegurança em Portugal, e só depois se abalança a tentar resolver os problemas de segurança no Afeganistão.
Mais, a direita é abrangente, não renega o passado, e ao contrário da esquerda, não se envergonha da história, considera portanto que são portugueses ‘todos aqueles que se deixaram tocar pela aventura da descoberta’, ou seja, todos aqueles que querem ser portugueses.
A direita tem uma ideia séria sobre o Estado, uma ideia de serviço e não de emprego para familiares e amigos. Por isso responsabiliza os funcionários públicos e premeia o mérito. Acha, por exemplo, descabido que numa altura de crise generalizada, com o desemprego a subir em flecha, que aqueles que têm o posto de trabalho garantido, se dêem ao luxo de reivindicarem seja o que for! Que seria pago com os impostos de todos. E sem qualquer benefício para a comunidade.
O mesmo se diga das obras faraónicas, construídas com o suor da escravidão! E que outro nome têm os imigrantes que nelas trabalham?! Sem quaisquer garantias e que sobrevivem amontoados num contentor?! Não, a direita não constrói pirâmides nos tempos modernos.
A direita não privatiza os serviços que cabem na vocação do estado – saúde, justiça, forças armadas e de segurança. Mas porque reconhece os seus limites (coisa que a esquerda não faz ideia) nunca renegou alianças estratégicas com as instituições históricas, emanadas do povo, e que moldaram esse mesmo povo. Por isso a direita apoiou sempre as Misericórdias. Não as nacionalizou para as destruir ou domesticar em função de interesses ideológicos ou particulares. Nessa tentação caiu a esquerda.
A direita toma a Igreja Católica por aliada, e não a diminui. Muito pelo contrário, reconhece a sua importância no ensino, na saúde, na caridade.
A direita tem valores que a distinguem da esquerda – é pela vida; é pela tradição. E ser pela tradição significa respeito pelo saber acumulado. Respeito pelo passado para que possamos amanhã (quando formos passado) ser também respeitados.
Neste sentido a direita não é estúpida, não tem a presunção de fundar Portugal todos os dias. Nem quer descobrir a pólvora.
Finalmente a direita quando é governo não estimula as causas fracturantes, prefere estimular a coesão nacional.
Terá então a direita a chave para resolver a crise?
Não sabemos. Sabemos apenas que a esquerda, que há trinta anos domina os órgãos do estado, não tem condições para tal.
Posto isto, haverá algum partido de direita onde possamos votar no próximo Domingo?
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