Enquanto houver juízes em Aveiro… Sócrates vai continuar no fio da navalha.
Aliás, ao programa de ontem dos prós e contras da televisão pública teria sido mais correcto chamar-lhe – a justiça por um fio. Com efeito não fossem as corajosas intervenções, quer do juiz Graça Cardoso (que literalmente silenciou a falta de educação do bastonário socialista), quer do penalista Pinto Albuquerque (que cilindrou a argumentação soviética do vetusto professor Germano Silva), não fora isso, repito, e o programazinho de encomenda teria redundado em mais um comício de propaganda a favor do governo. Do governo e da nomenclatura que, por trás do biombo, vai ensaiando a marcha fúnebre deste país… por um fio.
Sem argumentos, agarram-se à forma das leis, fabricam leis à medida, e não aceitam ser julgados por ninguém. E cúmulo da desfaçatez, exigem uma justiça independente do poder político e ao mesmo tempo enchem os órgãos judiciais de comissários políticos!
Mas ontem a noite correu mal aos defensores da destruição de provas, e correu mal à própria apresentadora incapaz de perceber aquilo que é elementar: - os portugueses têm o direito a uma explicação sobre as razões que levaram dois magistrados a indiciarem o primeiro-ministro pela prática de crime grave contra o estado de direito. Têm esse direito e o procurador-geral tem esse dever. Tão simples como isso.
Tem a palavra o procurador-geral da república.
Aliás, ao programa de ontem dos prós e contras da televisão pública teria sido mais correcto chamar-lhe – a justiça por um fio. Com efeito não fossem as corajosas intervenções, quer do juiz Graça Cardoso (que literalmente silenciou a falta de educação do bastonário socialista), quer do penalista Pinto Albuquerque (que cilindrou a argumentação soviética do vetusto professor Germano Silva), não fora isso, repito, e o programazinho de encomenda teria redundado em mais um comício de propaganda a favor do governo. Do governo e da nomenclatura que, por trás do biombo, vai ensaiando a marcha fúnebre deste país… por um fio.
Sem argumentos, agarram-se à forma das leis, fabricam leis à medida, e não aceitam ser julgados por ninguém. E cúmulo da desfaçatez, exigem uma justiça independente do poder político e ao mesmo tempo enchem os órgãos judiciais de comissários políticos!
Mas ontem a noite correu mal aos defensores da destruição de provas, e correu mal à própria apresentadora incapaz de perceber aquilo que é elementar: - os portugueses têm o direito a uma explicação sobre as razões que levaram dois magistrados a indiciarem o primeiro-ministro pela prática de crime grave contra o estado de direito. Têm esse direito e o procurador-geral tem esse dever. Tão simples como isso.
Tem a palavra o procurador-geral da república.
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