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quinta-feira, abril 01, 2010

O ataque à Igreja

Helena Matos tirou-me as palavras da boca. Com efeito, o seu artigo no jornal Publico (de hoje) desmonta sem sofismas a mais recente campanha (orquestrada) contra a Igreja Católica. O artigo em causa chama-se – ‘Pedofilia e anticlericalismo’ – e tem uma passagem que não resisto a transcrever: -

“ (…) Tenho para mim que as violações, abusos e os crimes mais hediondos podem acontecer em qualquer meio seja ele laico ou religioso e não vejo portanto que o clero católico ou doutra fé goze duma qualquer superioridade que o torne imune a estes actos. Do que já faço alguma ideia é de que a reacção perante a pedofilia e os abusos sexuais varia em função do perfil de quem a ela é ou foi associado como responsável: se for cineasta terá abaixo-assinados de apoio; se for político os seus pares podem levar a protecção institucional até à alteração de leis de modo a que os casos sejam arquivados; se for um cidadão comum será provávelmente recebido por multidões em fúria à porta do tribunal e caso seja agredido na cadeia toda a gente achará que isso faz parte do código de honra dos presos (donde se presume que quem administra as cadeias não tem um código de honra que lhe imponha impedir que os detidos se agridam uns aos outros). Se for padre é imediatamente dado como culpado. Não menos importante, segundo este raciocínio, o actual Papa foi e é responsável por estes crimes…”

Assim vai o mundo. Ou será apenas a Europa?!

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