Era uma vez um tratado que rezava assim - para cá (do rio) é meu (Minho), para lá do rio é teu (Tuy). Isto aconteceu há muito tempo, logo no início da aventura, mas se continuarmos a fazer disparates o tratado de Tuy pode deixar de valer. E se não vale, adeus Valença. Desaprendemos, perdemos terreno, e não percebemos o que está a acontecer.
Sem Rei, sem representação da história colectiva, Portugal como país independente tem poucas hipóteses de sobreviver. As colónias davam a ilusão de que tínhamos algo em comum, a ilusão de que éramos mais que uma soma de indivíduos, mas a compropriedade, só por si, não cimenta valores, nem justifica grandes sacrifícios E viu-se.
A propaganda republicana bem se esforçava, tentando esticar a ideia de pátria, mas pátria sem conteúdo não existe, desfaz-se. E desfez-se.
O nacional-benfiquismo também não resolve, os adeptos do portugal futebol clube que tenham paciência. E tratem-se.
Por isso, se amanhã alguém hastear uma bandeira azul e branca, onde quer que seja, não chamem os bombeiros, não a retirem do mastro, pois ela lembra tantas coisas que fomos perdendo... A tão cavaqueada coesão nacional, por exemplo. E lembra também o tratado que assegurou o Minho para o nosso lado. E que bem que rimava nessa época!
E não seja a coroa razão de discórdia, que a castelhana tem coroa concerteza.
Saudações monárquicas
Sem Rei, sem representação da história colectiva, Portugal como país independente tem poucas hipóteses de sobreviver. As colónias davam a ilusão de que tínhamos algo em comum, a ilusão de que éramos mais que uma soma de indivíduos, mas a compropriedade, só por si, não cimenta valores, nem justifica grandes sacrifícios E viu-se.
A propaganda republicana bem se esforçava, tentando esticar a ideia de pátria, mas pátria sem conteúdo não existe, desfaz-se. E desfez-se.
O nacional-benfiquismo também não resolve, os adeptos do portugal futebol clube que tenham paciência. E tratem-se.
Por isso, se amanhã alguém hastear uma bandeira azul e branca, onde quer que seja, não chamem os bombeiros, não a retirem do mastro, pois ela lembra tantas coisas que fomos perdendo... A tão cavaqueada coesão nacional, por exemplo. E lembra também o tratado que assegurou o Minho para o nosso lado. E que bem que rimava nessa época!
E não seja a coroa razão de discórdia, que a castelhana tem coroa concerteza.
Saudações monárquicas
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