Está em funcionamento na AR uma comissão de inquérito para averiguar aquilo que todo o país sabe – que o primeiro-ministro mentiu no parlamento quando disse que desconhecia o negócio sobre a compra da TVI pela Portugal Telecom! Uma mentira que as circunstâncias do negócio e as escutas (destruídas ou não) se encarregaram de provar. Pois bem, perante este cenário, o mais lógico seria admitir o erro e assumir as consequências, que poderiam passar por um conjunto de explicações ao parlamento, e no limite, por um pedido de demissão. Pelo menos era isto que aconteceria num país normal e com um primeiro-ministro também normal.
Mas não, em Portugal sobrepõem-se outros interesses, e o que interessa é esconder a verdade aos portugueses mesmo contra todas as evidências!
É mais ou menos isto o que se está a passar na comissão de inquérito onde um conjunto de deputados tenta esclarecer o assunto enquanto o partido do governo faz os impossíveis para calar os depoentes!
E nós, que assistimos a tudo, não podemos deixar de estabelecer duas conclusões: - em primeiro lugar, só num país muito rico é que se pode perder tanto tempo (e dinheiro) com uma mentira; em segundo lugar só num país muito pobre é que uma mentira é tão importante para a defesa do governo e do regime!
Este é o meu depoimento.
Mas não, em Portugal sobrepõem-se outros interesses, e o que interessa é esconder a verdade aos portugueses mesmo contra todas as evidências!
É mais ou menos isto o que se está a passar na comissão de inquérito onde um conjunto de deputados tenta esclarecer o assunto enquanto o partido do governo faz os impossíveis para calar os depoentes!
E nós, que assistimos a tudo, não podemos deixar de estabelecer duas conclusões: - em primeiro lugar, só num país muito rico é que se pode perder tanto tempo (e dinheiro) com uma mentira; em segundo lugar só num país muito pobre é que uma mentira é tão importante para a defesa do governo e do regime!
Este é o meu depoimento.
Sem comentários:
Enviar um comentário