O PCP é hoje
um dos side show (o outro é a “extrema direita”) que disfarçam
a verdadeira questão da democracia portuguesa: o peso crescente do
Estado numa sociedade cada vez mais fragilizada, e a identificação
desse Estado com um partido, o PS. O poder socialista, com as suas
clientelas, faz-se sentir em tudo, até na barragem de fogo contra
Rodrigo Guedes de Carvalho, pela suposta irreverência com que
entrevistou a ministra da Saúde. Não, na Alameda não esteve o PCP.
Ou antes, só esteve o PCP, porque estiveram o PS e a presidência da
república, que criaram a excepção, e o PSD, cuja influência nos
acontecimentos consiste cada vez mais em não ter influência
nenhuma.
(Rui Ramos no
Observador)
E as notícias
da nossa TV:
- (Notícia de abertura) - Consta que Bolsonaro tenciona participar num churrasco com mais de cem pessoas.
- (Dia seguinte) - Bolsonaro, pressionado pelos media, desmarca churrasco com mais de cem pessoas.
- (Terceiro dia) – Trump telefona a Bolsonaro e também quer ir ao churrasco com mais de cem pessoas.
- (Quarto dia) – Trump... etc. etc.
Saudações
monárquicas
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