Enquanto
regimes políticos, a grande e decisiva diferença entre a monarquia
e a república, é a lógica republicana de estar sempre em campanha
eleitoral. Daqui resulta que as repúblicas raramente tomam as
medidas necessárias mas sim aquelas que lhes podem render mais
votos. E nesta luta diária pelo poder, uma novela que o povo já não
dispensa, vão gastando as energias da nação.
Foi
assim que numa oficina de automóveis o presidente republicano
aproveitou a oportunidade para recuperar alguns votos perdidos no 25
de abril e no primeiro de maio, ensaiando aquele número de ser
contra os (novos) bancos! Número que o Costa já havia ensaiado no
parlamento mas que ninguém levou a sério. O réu desta história,
ronaldo para uns e tio centeno patinhas para outros, não se ficou e
ía arranjando um sarilho. Entretanto telefonemas nocturnos, reuniões
tardias, juras de amor, promessas de lugares e no dia seguinte
regressámos todos ao covid. É a república portuguesa concerteza.
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