Alberto
Gonçalves faz comentário político no Observador e 'desfaz ideias
feitas' num podcast diário que costumo ouvir. E acertou na mouche,
não é a primeira vez, quando afirma que o regime 'acordou' e se pôs
à defesa, quando Passos Coelho ousou dizer 'não' ao todo poderoso Ricardo Salgado! O
que estava em causa para o banqueiro era continuar a dirigir o polvo
que ia sugando, a benefício da nomenclatura, os escassos recursos
de um país exausto. O que estava em causa para o primeiro ministro
era ser primeiro ministro em representação do povo que o elegeu. E
disse naturalmente que não.
A
partir daí, e como bem nota Alberto Gonçalves, os 'beneficiados do
BES', cerraram fileiras e
silenciosamente passaram ao ataque. Passos era o inimigo a abater.
Contra ele inventaram-se geringonças, alianças contra natura, e o
poder voltou a mãos amigas. Passaram entretanto seis anos e há
agora uma acusação contra o Ali Babá português. Curiosamente,
entre os vinte e cinco ladrões acusados não encontrámos nenhum
político! A pergunta impõe-se: - o banqueiro organizou todas as
falcatruas de que é acusado só com o pessoal do banco?! Duvidamos.
O que temos a certeza é que a lista de conivências e beneficiados é tão grande e tão variada, vai da esquerda à direita, com futebol incluído, que este processo só pode dar em nada. E daqui a muitos anos, se ainda cá estivermos, saberemos alguma coisa.
O que temos a certeza é que a lista de conivências e beneficiados é tão grande e tão variada, vai da esquerda à direita, com futebol incluído, que este processo só pode dar em nada. E daqui a muitos anos, se ainda cá estivermos, saberemos alguma coisa.
Saudações
monárquicas
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